dc.description.abstract | O artigo identifica os líderes, os defensores e os opositores da
reforma do setor público. Utiliza-se o conceito “agente-principal” e
compara-se a realidade da reforma com uma situação “ideal”, onde (a) os
cidadãos são os “principais” dos formuladores de políticas públicas, que
são seus “agentes”, e (b) os formuladores de políticas são os “principais”
dos servidores públicos, que são seus “agentes”. Reformas em países em
desenvolvimento tornam-se mais complexas pela existência de atores externos
– instituições financeiras internacionais e multilaterais. Na prática,
agências internacionais e multilaterais, assim como servidores públicos,
agem, muitas vezes, como “principais” na determinação das reformas. A
análise identifica os interesses envolvidos na reforma do setor público,
indicando como o equilíbrio entre diferentes atores é influenciado por fatores
institucionais e setoriais. Reformas organizacionais, principalmente
nos serviços sociais, apresentam maiores dificuldades de implementação
do que as reformas econômicas de primeira geração. | |