Artigo de Periódico
Trabalho e síndrome da estafa profissional (Síndrome de Burnout) em médicos intensivistas de Salvador
Fecha
2009Registro en:
0104-4230
v. 55, n. 6.
Autor
Tironi, Márcia Oliveira Staffa
Nascimento Sobrinho, Carlito Lopes
Barros, Dalton de Souza
Reis, Eduardo José Farias Borges
Marques Filho, Edson Silva
Almeida, Alessandro de Moura
Bitencourt, Almir Galvão Vieira
Feitosa, Ana Isabela Ramos
Neves, Flávia Branco Cerqueira Serra
Mota, Igor Carlos Cunha
França, Juliana
Borges, Lorena Guimarães
Lordão, Manuela Barreto de Jesus
Trindade, Maria Valverde
Teles, Marcelo Santos
Almeida, Mônica Bastos Trindade
Souza, Ygor Gomes de
Tironi, Márcia Oliveira Staffa
Nascimento Sobrinho, Carlito Lopes
Barros, Dalton de Souza
Reis, Eduardo José Farias Borges
Marques Filho, Edson Silva
Almeida, Alessandro de Moura
Bitencourt, Almir Galvão Vieira
Feitosa, Ana Isabela Ramos
Neves, Flávia Branco Cerqueira Serra
Mota, Igor Carlos Cunha
França, Juliana
Borges, Lorena Guimarães
Lordão, Manuela Barreto de Jesus
Trindade, Maria Valverde
Teles, Marcelo Santos
Almeida, Mônica Bastos Trindade
Souza, Ygor Gomes de
Institución
Resumen
OBJETIVO: Descrever a prevalência da Síndrome de Burnout em médicos intensivistas de Salvador, associando-a a dados demográficos e aspectos da situação de trabalho (demanda) psicológica e controle sobre o trabalho.
MÉTODOS: Um estudo de corte transversal investigou a associação entre aspectos psicossocias do trabalho e a síndrome da estafa profissional em uma população de 297 médicos intensivistas de Salvador, Bahia. Um questionário individual autoaplicável avaliou aspectos psicossociais do trabalho, utilizando o modelo demanda-controle (Job Content Questionnaire) e a saúde mental dos médicos, usando Inventário de Burnout de Maslach (MBI).
RESULTADOS: Constatou-se elevada sobrecarga de trabalho e de trabalho em regime de plantão. A prevalência da Síndrome da Estafa Profissional (Burnout) foi de 7,4% e estava mais fortemente associada com aspectos da demanda psicológica do trabalho do que com o controle deste por parte dos médicos intensivistas.
CONCLUSÃO: Médicos com trabalho de alta exigência (alta demanda e baixo controle) apresentaram 10,2 vezes mais burnout que aqueles com trabalho de baixa exigência (baixa demanda e alto controle).