Artigo de Periódico
Relações entre orógenos, Zonas de Cisalhamento, quebra continental e deformações 3-d. A história tectônica da Bacia Sedimentar De Almada, Bahia
Fecha
2005Registro en:
2177-4382
v. 35, n. 4 (Suplemento)
Autor
Corrêa-Gomes, Luiz César
Dominguez, José Maria Landim
Barbosa, Johildo Salomão Figueirêdo
Silva, Idney Cavalcanti da
Pinto, Moises Vieira
Corrêa-Gomes, Luiz César
Dominguez, José Maria Landim
Barbosa, Johildo Salomão Figueirêdo
Silva, Idney Cavalcanti da
Pinto, Moises Vieira
Institución
Resumen
A Bacia de Almada é um elemento fora do padrão geométrico das bacias sedimentares litorâneas onshore do estado da Bahia
e vizinhanças. Ela foge total ou parcialmente do formato alongado e alinhado aproximadamente N-S das bacias de Camamú e
Recôncavo-Tucano devido ao seu formato romboédrico compacto praticamente todo esculpido sobre lineamentos N45o, N90o,
N120o e N-S. Cada lineamento conta uma história de formação que reflete direta ou indiretamente a influência de orógenos
paleoproterozóico e neoproterozóico, de zonas de cisalhamento neoproterozóicas e de rupturas de supercontinente no Mesozóico.
Nessa bacia e em suas cercanias foram estudados cinematicamente vários conjuntos de falhas e fraturas e obtidos por métodos de
inversão os campos de tensão geradores das mesmas que revelaram padrões indicativos de que: (i) inicialmente a bacia foi dominada
por falhas normais, com padrão deformacional ortorrômbico-romboédrico triaxial, que evoluíram para falhas transextensionais, o que caracteriza a Bacia de Almada como polifásica, e (ii) na fase transextensional a bacia passou por, pelo menos, dois eventos extensionais importantes (ou sub-eventos), quase ortogonais entre si, o que indica uma possível inversão de orientação dos tensores máximos principais durante sua formação e sua evolução tectônica. Essas informações são cruciais para prospecção de água subterrânea e hidrocarbonetos nas regiões continentais e offshore da Bacia de Almada.