Artigo de Periódico
Uso do microcrustáceo branchoneta (Dendrocephalus brasiliensis) na ração para tucunaré
Fecha
2004Registro en:
1519-9940
v. 5, n. 1
Autor
Albinati, Ricardo Castelo Branco
Carneiro, R. L.
Silva, J. A. M.
Socorro, Eliomar Pereira do
Neves, A. P.
Albinati, Ricardo Castelo Branco
Carneiro, R. L.
Silva, J. A. M.
Socorro, Eliomar Pereira do
Neves, A. P.
Institución
Resumen
O tucunaré (Cichla ocellaris) é um peixe amazônico ictiófago, que tem grande valor comercial. Essa espécie normalmente não aceita alimentos secos. Esse experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o uso da branchoneta (Dendrocephalus brasiliensis), como atrativo na ração oferecida a alevinos de tucunaré (Cichla ocellaris), condicionando-os a consumir alimento seco. Foram utilizados 120 alevinos de tucunaré, com peso médio de 1,78 + 0,02g, distribuídos em doze tanques de fibrocimento, com volume útil de 200 litros cada, na proporção de 10 peixes por tanque. Foram testadas quatro rações. A dieta controle (T1) era uma ração comercial para peixes com 35% de proteína bruta e as dietas experimentais T2, T3 e T4 eram a mesma ração comercial, com adição de branchoneta seca e triturada, nas proporções de 5, 10 e 15% em peso, respectivamente. Ao final de 21 dias foram analisadas as variáveis: consumo de alimento, ganho em peso e conversão alimentar dos peixes. Não houve diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos para nenhum dos parâmetros estudados, indicando que a inclusão de branchoneta na ração não atua como atrativo e não favorece o condicionamento alimentar de alevinos de tucunaré.