Artigo de Periódico
Reconhecimento de antígenos por anticorpos de caprinos naturalmente infectados ou imunizados contra Corynebacterium pseudotuberculosis
Fecha
2003Registro en:
2236-5222
v. 2, n. 2
Autor
Vale, Vera Lúcia
Freire, Songeli Menezes
Ribeiro, Marcos
Regis, Lia Fernandes
Bahia, Robson Cerqueira
Carminati, Renato
Paule, Bruno Jean Adrien
Nascimento, Ivana Lúcia de Oliveira
Nascimento, Roberto José Meyer
Vale, Vera Lúcia
Freire, Songeli Menezes
Ribeiro, Marcos
Regis, Lia Fernandes
Bahia, Robson Cerqueira
Carminati, Renato
Paule, Bruno Jean Adrien
Nascimento, Ivana Lúcia de Oliveira
Nascimento, Roberto José Meyer
Institución
Resumen
Corynebacterium pseudotuberculosis é um cocobacilo gram-positivo, patógeno intracelular facultativo de macrófagos,
filogeneticamente relacionado com o Mycobacterium tuberculosis. É amplamente distribuído em algumas espécies de
animais, causando a linfadenite caseosa em ovinos e caprinos. A linfadenite caseosa, de ocorrência mundial, é uma doença
infecciosa crônica cuja transmissão se dá principalmente através da pele. No presente experimento, foram estudados
aspectos do reconhecimento antigênico, pela resposta humoral, em caprinos criados em regime extensivo, naturalmente
infectados ou imunizados com uma vacina viva (cepa 1002), atenuada, desenvolvida pela Empresa Baiana de Desenvolvimento
Agrícola (EBDA). As amostras de soros dos animais imunizados e de controle, coletadas mensalmente por um
período de doze meses, foram analisadas pelo ensaio imunoenzimático ELISA e pelo Western blotting, utilizando-se
como antígenos o extrato bacteriano contendo exotoxina e sonicado bacteriano de uma cepa selvagem e da cepa 1002.
A análise através do Western blotting revelou que o padrão de antígenos reconhecidos pelos anticorpos séricos de animais
imunizados, sem raça definida (SRD) ou de duas raças puras, bem como animais SRD naturalmente infectados, é semelhante,
verificando-se bandas protéicas com pesos moleculares entre 20 e 94 kDa. Esta análise possibilitou observar-se que
diferentes proteínas são reconhecidas ao longo da imunização.