Artigo de Periódico
Risco teratogênico: a percepção em diferentes segmentos da população
Fecha
2005Registro en:
2236-5222
v. 4, n. 3
Autor
Embiruçu, Emília Katiane
Boa Sorte, Ney Cristian Amaral
Vidal, Renata
Lessa, Licemary
Panão, Eliana
Mota, Ana Carolina
Santana, Tirza
Araújo, Indira
Toralles, Maria Betânia Pereira
Acosta, Angelina Xavier
Embiruçu, Emília Katiane
Boa Sorte, Ney Cristian Amaral
Vidal, Renata
Lessa, Licemary
Panão, Eliana
Mota, Ana Carolina
Santana, Tirza
Araújo, Indira
Toralles, Maria Betânia Pereira
Acosta, Angelina Xavier
Institución
Resumen
A percepção errônea do real risco teratogênico das drogas às quais as gestantes são expostas pode induzir a erros graves de
conduta perante uma gravidez, ou pela interrupção desnecessária da gestação desejada, ou devido às seqüelas permanentes
nas crianças. O conhecimento sobre o risco teratogênico é de fundamental importância para a população geral e,
principalmente, para a comunidade médica. A percepção do risco teratogênico de quinze fármacos habituais e duas
drogas ilícitas foi avaliada entre médicos, estudantes de medicina e mulheres leigas, utilizando-se uma escala visual, na qual
os entrevistados assinalaram o risco em percentual de uma criança nascer com anomalia congênita secundária à exposição
intra-útero às drogas estudadas. A média da percepção do risco teratogênico para as drogas avaliadas foi maior do que o
risco real entre todos os grupos estudados. O risco real de anomalia congênita na população geral foi melhor reconhecido
entre os médicos ginecologistas e obstetras. O melhor índice de acerto foi para drogas mais rotineiramente utilizadas
durante a gestação (paracetamol e amoxacilina), de acordo com os obstetras.