Artigo de Periódico
Comparação do diagnóstico endoscópico com o histopatológico em crianças portadoras de esofagite
Fecha
2003Registro en:
2236-5222
v. 2, n. 2
Autor
Pires, Cláudia Souza
Paes, Fernanda Nunes
Barros, Fernanda Santos
Melo, Maria Clotildes Nunes de
Franca, Rita Melo
Mascarenhas, Ramiro
Baptista, Simone
Silva, Luciana Rodrigues
Pires, Cláudia Souza
Paes, Fernanda Nunes
Barros, Fernanda Santos
Melo, Maria Clotildes Nunes de
Franca, Rita Melo
Mascarenhas, Ramiro
Baptista, Simone
Silva, Luciana Rodrigues
Institución
Resumen
O refluxo gastroesofágico representa o fluxo retrógrado do conteúdo gástrico para o esôfago. A doença do refluxo gastroesofágico é a condição na qual estão presentes sintomas e/ou complicações digestivas, dentre elas a esofagite. O diagnóstico da esofagite é realizado através da endoscopia digestiva alta (EDA) e do exame histopatológico da mucosa esofágica. O presente estudo teve como objetivo comparar os achados endoscópicos e histopatológicos da região esofágica em crianças portadoras de esofagite. Foram revisados resultados de EDA e de biópsias de 125 crianças com idade entre 0 a 18 anos com esofagite, no período de 1997 a 2001. Destes pacientes, 69 (52,20%) eram do sexo feminino. Nos resultados endoscópicos, 104 (83,20%) pacientes tiveram o diagnóstico de esofagite edematosa; na histologia, 48 (33,40%) das crianças apresentaram esofagite crônica, enquanto na de 29 (23,20%) não ocorreram alterações. Quando correlacionados à histopatologia, os resultados da EDA não são fidedignos a ponto de justificar-se o uso isolado desta. É fundamental a realização da biópsia para esclarecimento diagnóstico desta patologia e para acompanhamento dos pacientes. Há ainda a necessidade de múltiplas biópsias para análise adequada do processo e para identificação precoce do esôfago de Barrett.