Tesis
Densidade mineral óssea nas fraturas do fêmur proximal
Fecha
2013Autor
Silva, Jefferson Luis Braga da
Resumen
Osteoporotic fractures always bring morbidity to patients and in the proximal femur, also mortality. International studies have sought to examine the relationship between bone mineral density and hip fractures; however, Brazil and Latin America still need more data. This study aims to describe the bone quality of patients who suffered fractures of the proximal femur treated at a hospital in southern Brazil and make a comparative analysis according to gender, BMI and the different types of fractures. Patients and Methods: We analyzed in a transversal study 118 patients with proximal femur fractures, 56 with femoral neck fractures and 62 with trochanteric fractures. Of these, 16 were male and 102 female. Femoral neck fractures were classified according to the classification of Garden and later divided into Stable (Garden I and II) and Unstable (Garden III and IV). The trochanteric fractures were classified according to AO-OTA and divided into Stable (31A1 up to 31A2. 1) and Unstable (31A2. 2 up to 31A3. 3).Results: Fractures classified as Stable showed T-score values lower than those unstable for all measurement locations in the proximal femur. Statistical significance was detected in the difference between the measurements obtained in the trochanteric region and the spine (p = 0. 042 and p = 0. 024 respectively) when comparing unstable trochanteric and femoral neck factures. Trochanteric fractures tend to occur in patients above 80 years old while cervical fractures are more frequent above 70 years old. Patients with trochanteric fractures had lower BMI than those with fractures of the femoral neck (p = 0. 022).Conclusion: The trochanteric fractures tend to occur in older patients and are associated with the BMI lower than those patients with femoral neck fractures. Unstable fractures have higher bone mineral loss in the trochanteric region, which may indicate greater loss in this region with advancing age, favoring the occurrence of trochanteric fractures. As fraturas osteoporóticas sempre trazem morbidade aos pacientes e, no fêmur proximal, também, mortalidade. Estudos internacionais têm procurado analisar as relações entre a densidade mineral óssea e as fraturas do quadril, entretanto, o cenário brasileiro e latino-americano, ainda, carece de mais dados. Este estudo visa descrever a qualidade óssea de pacientes que sofreram fraturas do fêmur proximal, tratados em um hospital do sul do Brasil e fazer uma análise comparativa de acordo com o sexo, o IMC e os diferentes tipos de fraturas. Pacientes e Métodos: Em um estudo transversal foram analisados 118 pacientes sendo 56, com fraturas do Colo do Fêmur e 62, com fraturas Trocantéricas em. Destes, 16 foram do sexo masculino e 102 do sexo feminino. As fraturas do colo do fêmur foram classificadas de acordo com a classificação de Garden e, posteriormente divididas em Estáveis (Garden I e II) e Instáveis (Garden III e IV). As fraturas trocantéricas foram classificadas de acordo com a classificação AO-OTA e divididas em Estáveis (31A1 até 31A2. 1) e Instáveis (31A2. 2 até 31A3. 3).Resultados: As fraturas classificadas como Estáveis apresentaram valores T-Score menores do que as Instáveis em todos os sítios de medição do fêmur proximal. Foi detectada significância estatística na diferença entre as medidas obtidas na região trocantérica e coluna vertebral (p=0,042 e p=0,024, respectivamente) na comparação das Fraturas Trocantéricas e do Colo do Fêmur Instáveis. As fraturas trocantéricas tendem a ocorrer em pacientes acima de 80 anos e as fraturas do colo do fêmur em pacientes abaixo dos 70 anos. Os portadores de fraturas trocantéricas apresentaram IMC menor que os portadores de fraturas do colo do fêmur (p=0,022).Conclusão: As fraturas trocantéricas tendem a ocorrer em pacientes em idade mais avançada e estão associadas a IMC menor que os portadores de fraturas do colo femoral. As fraturas trocantéricas instáveis apresentaram maior perda mineral óssea na região trocantérica em relação aos pacientes com fratura do colo do femur, o que pode indicar maior perda, nessa região, com o avanço da idade, favorecendo a ocorrência das fraturas trocantéricas.