dc.contributorEizirik, Eduardo
dc.date.accessioned2013-08-07T19:12:22Z
dc.date.accessioned2022-10-06T19:18:05Z
dc.date.available2013-08-07T19:12:22Z
dc.date.available2022-10-06T19:18:05Z
dc.date.created2013-08-07T19:12:22Z
dc.date.issued2007
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10923/5346
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3997008
dc.description.abstract
dc.description.abstractO conhecimento sobre a estruturação geográfica da diversidade genética em populações naturais permite inferir os processos históricos atuantes sobre as espécies e é fundamental para o planejamento de estratégias eficazes de conservação biológica. Neste contexto, o presente estudo é o primeiro a identificar e caracterizar a variabilidade genética, padrões de estruturação populacional e história demográfica de Lontra longicaudis. Para tanto, foram utilizados três segmentos do DNA mitocondrial (mtDNA; porção hipervariável I da região controladora, gene ATP8 e gene ND5), bem como 12 locos de microssatélite, em indivíduos amostrados em diferentes regiões de sua distribuição geográfica. Ambos os marcadores revelaram moderados a altos níveis de variabilidade genética e padrões filogeográficos claros, os quais sugerem que as populações brasileiras desta espécie encontram-se geneticamente diferenciadas das outras regiões amostradas a Noroeste da América do Sul. As análises de mtDNA indicam a provável existência de quatro entidades filogeográficas: Colômbia, Bolívia, Guiana Francesa/Peru e Brasil. Colômbia e Bolívia foram representadas por apenas um indivíduo cada, os quais revelaram grande divergência genética dos outros indivíduos amostrados, sugerindo profunda subdivisão filogeográfica envolvendo estas regiões. A alopatria entre Guiana Francesa e Brasil é quase completa, sugerindo que a incongruência entre filogenia e geografia possa ser decorrente de um processo de colonização ancestral no sentido Norte-Sul. A inferência de diferenciação genética entre Brasil e as outras áreas amostradas na América do Sul são apoiadas pelas análises de microssatélite. Os resultados obtidos a partir das análises de mtDNA indicam ausência de estruturação genética no Brasil e são indicativos de um cenário de expansão populacional recente nesta região. Os padrões observados neste estudo têm implicações para a conservação de populações naturais de Lontra longicaudis. As quatro entidades filogeográficas reconhecidas demonstram-se suficientemente diferenciadas e deveriam, portanto, ser conservadas e manejadas independentemente. Estudos adicionais são necessários para melhorar o conhecimento sobre estas populações, bem como para investigar a existência de outras unidades demográficas ao longo da distribuição da lontra Neotropical.
dc.languagePortuguês
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
dc.publisherPorto Alegre
dc.subjectZOOLOGIA
dc.subjectMAMÍFEROS
dc.subjectCARNÍVOROS
dc.subjectLONTRAS
dc.titleDiversidade Genética e Padrões Filogeográficos da Lontra Neotropical (Lontra longicaudis [Olfers, 1818]); (Mammalia: Mustelidae)
dc.typeTesis


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