No Brasil, a própolis é classificada em 13 tipos de acordo com a sua coloração e características fitoquímicas. A própolis vermelha pode ser encontrada em alguns estados do Nordeste. Em sua maioria é composta por flavonoides os quais são atribuidas muitas atividades biológicas. O objetivo deste estudo é comprovar a fonte botânica de resina para a produção de própolis vermelha e a analisar o perfil químico da resina e da própolis, comparar os resultados obtidos e realizar testes de atividade antibacteriana, antileishmania, antitripanossoma e citotóxica. A análise no HPLC da própolis vermelha e da resina permitiu identificar nove compostos: apigenina, ácido cafeico, ácido clorogênico, ácido elégico, luteolina, ácido p-coumárico, quercetina, rutina e vitexina. Uma variação sazonal foi observada no que diz respeito à concentração dos compostos para a própolis vermelha. Os extratos hidroetanólicos da própolis e da resina de D. ecastaphyllum apresentaram atividade contra as linhagens bacterianas de Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Staphylococcus areus. Duas amostra de própolis vermelha e a amostra de resina apresentaram efeito sinergico quando combinadas com as drogas antibacterianas. Os extratos de propolis vermelha de PE mostraram varação sazonal contra E. coli e S. Aureus, entretanto não foi observada variação contra P. Aeruginosa. Todas as amostras de propolis vermelha e resina apresentaram atividade contra as espécies de Leishmania e T. cruzi incluídas nesse estudo. De acordo com os nossos resultados, todas as amostras apresentatam atividade antibacteriana e a utilização da própolis vermelha coletada no periodo seco combinada com drogas antimicrobianas pode possivelmente trazer melhores resultados contra infecções multirresistentes. Quando comparada a atividade da própolis vermelha com a resina, observamos uma maior eficiência dos extratos de própolis em relação à resina.CNPqIn Brazil, the propolis is classified in 13 types according to its color and phytochemical characteristics. The 13th type, the red colored propolis, is found in some states of the Northeast of Brazil. It is composed in its majority by flavonoids and many biological activities have been reported. The aim of this study is to verify the botanical source for the production of red propolis and analyses the propolis and resin chemical profile, compare the obtained results and perform antibacterial, antileishmanial, antitrypnosomal and cytotoxic activity tests. The HPLC analysis of the Brazilian red propolis allowed us to identify nine compounds: apigenin, caffeic acid, chlorogenic acid, ellagic acid, luteolin, p-coumaric acid, quercetin, rutin and vitexin. Seasonal variation as observed according to concentrations of the compounds. The hydroethanolic extracts of propolis and the resin of D. ecastaphyllum showed bioactivity against the bacterial strains of Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Staphylococcus areus. Two red propolis samples and the resin sample presented synergistic effect when combined with standard drugs. The red propolis extracts from Pernambuco showed seasonal variation against E. coli and S. aureus, however it was not observed any variation against P. aeruginosa. All red propolis and resin samples showed activity against the Leishmania species and Trypanosoma cruzi parasites. According to our results, all samples presented antibacterial activity and the use of red propolis collected in the dry season combined to antibacterial drugs might bring better results in the treatment of multiresistant infections. When the activity of red propolis was compared to the plant resin, we observed a higher efficiency of red propolis extracts over the resin.