masterThesis
Taxonomia e distribuição das esponjas (Porifera: spongillida) do Rio Xingu
Autor
MARTINS, Celina Sousa
Institución
Resumen
As esponjas são bastante antigas, com registros que remetem a origem do grupo há cerca de até um bilhão de anos. São consideradas como as criaturas pluricelulares mais plesiomórficas existentes devido a características morfológicas como falta de estrutura tecidual e simplicidade estrutural. São unicamente aquáticas, sésseis e estão presentes nos mais diversos ambientes aquáticos, como os mares, reservatórios, fundo de rios, ambientes sujeitos a inundações sazonais. As esponjas se alimentam de pequenas partículas orgânicas coloidais, bactérias ou microalgas mediante filtração, influenciando nos processos biogeoquímicos bênticos e pelágicos dos rios e lagos, transferindo grandes quantidades de material da coluna de água para o fundo sendo assim de extrema importância para a qualidade da água e para o equilíbrio do ambiente onde vivem Para o mundo são descritas 8.700 espécies de esponjas, aproximadamente 260 só para água doce e destas 54 para o Brasil onde as primeiras publicações com esponjas foram resultado de expedições científicas na Região Amazônica, que abasteceram os museus europeus com esta espongiofauna. O Rio Xingu tem sido objeto de grandes discussões, devido aos planos de utilização de seus recursos hídricos para a geração de energia, através da construção de barragens. O objetivo deste trabalho foi inventariar a espongiofauna antes que dos impactos causados pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Para a Bacia do Rio Xingu eram anteriormente conhecidas apenas cinco espécies, sendo destas apenas Drulia brownii reencontrada. No presente levantamento foram encontradas 13 espécies, ampliando para 17 o número de registros, com duas novas espécies para a ciência (Potamolepis sp. nov e Corvospongilla sp. nov.) e um registro inédito de Tubella repens para Bacia Amazônica. Consequentemente, foi ampliado de 33 para 36 o número de espécies de esponjas para Bacia Amazônica. A descrição das duas espécies novas ampliará o número de esponjas de águas Continentais no Brasil de 54 para 56 espécies. FACEPE The sponges are quite old, with records that refer to group home for about up to a billion years. They are regarded as the most plesiomorphic existing creatures due to morphological features such as lack of tissue structure and structural simplicity. They are exclusively water animals, sessile, and are present in various and seasonal flooding environments. The sponges feed on small colloidal organic particles, bacteria and microalgae by filtration, influencing the benthic and pelagic biogeochemical processes of rivers and lakes by transferring bulk material from the water column to the bottom and thus of utmost importance for the quality of water and environmental balance where they live. To the world, 8.700 sponge species are described, about 260 only to fresh water and 54 of these in Brazil, where the first publications about the group were result of scientific expeditions in the Amazon region, whose espongiofauna supplied the European museums. The Xingu River has been the subject of much discussion due to the use of management of water resources for power generation through the construction of dams. The objective of this work was to record the Xingú River's espongiofauna to register this biodiversity before the impacts by the hydroelectric plant construction. The dots vary in species diversity throughout the sampled portions to the Xingú River Basin were previously known only five species, only these newly found Drulia brownii. In the present survey found 13 species, increasing to 17 the number of records, with two species new to science (Potamolepis sp nov. and Corvospongilla. sp nov.) and an unprecedented record Tubella repens for Amazon Basin. Consequently, it was expanded from 33 to 36 the number of species of sponges for the Amazon Basin. The description of two new species will increase the number of continental water sponge in Brazil from 54 to 56 species.