masterThesis
Prevalência de síndrome metabólica em diferentes fenótipos da síndrome dos ovários policísticos em mulheres atendidas em dois hospitais de Pernambuco
Autor
SILVA, Aleide Tavares e
Institución
Resumen
O presente estudo avaliou a prevalência da Síndrome Metabólica nos fenótipos da Síndrome do Ovário Policístico, em um grupo de mulheres tratadas em dois hospitais da cidade de Recife, Brasil. Estudo transversal que envolveu 111 mulheres com idade entre 18 e 39 anos com Síndrome do Ovário Policístico, de acordo com os critérios diagnósticos de Rotterdam e agrupados nos quatro fenótipos: A: oligo ou anovulação + clínicos e / ou bioquímicos sinais de hiperandrogenismo + ovários policísticos; B: oligo ou anovulação + sinais clínicos e / ou bioquímicos de hiperandrogenismo; C: sinais clínicos e / ou bioquímicos de hiperandrogenismo + ovários poliquísticos; D: oligo- ou anovulação + ovários poliquísticos. Para avaliar a presença de Síndrome Metabólica, foram dosados os níveis séricos de triglicerídeos, colesterol-HDL e glicemia em jejum, foram medidas a pressão arterial e a circunferência da cintura. A prevalência de síndrome metabólica encontrada nesta amostra foi de 33,6%, sem diferença estatisticamente significante (p <0,05) entre os fenótipos da PCOS. O fenótipo D apresentou alta prevalência de circunferência abdominal ≥ 80 cm (68,2%), bem como a média mais alta (90,1 cm), o que pode justificar a maior freqüência de alterações metabólicas encontradas neste grupo. No grupo de mulheres com CA ≥ 80 cm, o fenótipo A aumentou aproximadamente 6 vezes a chance de desenvolver Síndrome Metabólica em relação ao fenótipo C. Os quatro fenótipos apresentaram taxas de prevalência semelhantes de Síndrome Metabólica; a obesidade apresentou papel relevante no desenvolvimento de alterações metabólicas, independentemente do fenótipo da Síndrome do ovário Policístico. The present study evaluated the prevalence of metabolic syndrome in the polycystic ovarian syndrome phenotypes, in a group of women treated at two hospitals in the city of Recife, Brazil. This was a cross-sectional study involving 111 women aged between 18 and 39 years with polycystic ovarian syndrome, according to the Rotterdam diagnostic criteria and grouped into the four phenotypes: A: oligo- or anovulation + clinical and/or biochemical signs of hyperandrogenism + polycystic ovaries; B: oligo- or anovulation + clinical and/or biochemical signs of hyperandrogenism; C: clinical and/or biochemical signs of hyperandrogenism + polycystic ovaries; D: oligo- or anovulation + polycystic ovaries. For evaluated the presence of metabolic syndrome, we measured serum triglyceride levels, cholesterol HDL and fasting blood glucose, blood pressure, waist circumference. The prevalence of Metabolic Syndrome found in this sample was 33.6%, with no statistically significant difference (p <0.05) among the PCOS phenotypes. Phenotype D presented a high prevalence of abdominal circumference ≥ 80 cm (68.2%), as well as the highest mean (90.1 cm), which may justify the higher frequency of metabolic alterations found in this group. In the group of women with CA ≥ 80 cm, phenotype A increased approximately 6-fold the chance of developing MS in relation to phenotype C. The four phenotypes showed similar prevalence rates of Metabolic Syndrome; obesity presented a relevant role in the development of metabolic alterations, regardless of the phenotype of PCOS.