dc.contributorLEAL, Luciana Pedrosa
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2698200473303995
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9684162595235171
dc.creatorARAUJO, Elisângela Lira de Lima
dc.date2019-09-16T22:07:39Z
dc.date2019-09-16T22:07:39Z
dc.date2018-02-27
dc.date.accessioned2022-10-06T17:14:21Z
dc.date.available2022-10-06T17:14:21Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32991
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3985981
dc.descriptionA autoeficácia materna para amamentar é um fator psicossocial modificável que caracteriza a percepção da mulher acerca da própria capacidade de alimentar sua criança. Vários fatores podem interferir na lactação e motivação materna para amamentar, podendo levar ao desmame precoce. A autoeficácia influencia diretamente o início e continuidade da amamentação exclusiva pelos seis primeiros meses de vida da criança. Este estudo objetivou avaliar os fatores associados à autoeficácia materna para amamentar no último trimestre gestacional e nos dois primeiros meses pós-parto, e sua repercussão no aleitamento materno exclusivo. Estudo transversal, analítico, que analisou dados coletados nas Unidades Básicas de Saúde do Distrito Sanitário IV, Recife, Pernambuco. A amostra constituiu-se de 109 mulheres entrevistadas presencialmente no último trimestre gestacional e por telefone aos 15, 30 e 60 dias pós-parto. Para coleta de dados foi utilizada a Breastfeeding Self-Efficacy Scale-Short Form e formulários referentes às variáveis socioeconômicas, maternas, de história do parto e alimentação da criança. A análise foi realizada por meio de software estatístico. A associação da autoeficácia com as variáveis independentes foi avaliada pelo teste Qui-quadrado ou teste Exato de Fisher. Para averiguar a associação da autoeficácia para amamentar e o aleitamento materno exclusivo aos 15, 30 e 60 dias pós-parto foram calculados os riscos relativos e os respectivos intervalos de confiança. A regressão de Poisson com variância robusta investigou a influência das variáveis sociodemográficas, maternas, de nascimento, alimentação da criança e a autoeficácia materna para amamentar, estimando-se as razões de prevalência e os respectivos intervalos de confiança. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco. Os resultados evidenciaram que a maior prevalência de alta autoeficácia foi encontrada aos 15 dias pós-parto (90,8%). Mulheres com alta autoeficácia aos 15 e 30 dias pós-parto apresentaram maiores prevalências de aleitamento materno exclusivo, com RR de 1,52 e 4,78, respectivamente. As variáveis significativamente associadas com a alta autoeficácia foram: no último trimestre gestacional - receber o auxílio bolsa família (p-valor=0,002), primiparidade (p-valor=0,006), experiência anterior com amamentação (p-valor<0,001) e tempo de amamentação exclusiva do filho anterior ≥180 dias (p-valor=0,024); aos 15 dias pós-parto - escolaridade materna >9 anos (p-valor=0,012), orientação sobre amamentação no pré-natal (p-valor=0,020), participação em intervenção educativa individual sobre amamentação (p-valor=0,004), superar dificuldades para amamentar antes da alta hospitalar (p-valor=0,092) e não usar mamadeira (p-valor=0,025); aos 30 dias pós-parto - receber o auxílio bolsa família (p-valor=0,030), satisfação materna com amamentação (p-valor=0,028) e não usar chupeta (p-valor=0,023); Aos 60 dias pós-parto - receber o auxílio bolsa família (p-valor=0,010), satisfação materna com amamentação (p-valor=0,014), participação em intervenção educativa individual sobre amamentação (p-valor=0,014) e não usar mamadeira (p-valor=0,007). Conclui-se que os fatores que influenciam a autoeficácia para amamentar são diferentes ao longo tempo e repercutem significativamente na adesão a amamentação exclusiva. O planejamento e execução de ações educativas voltadas à promoção, proteção e apoio à amamentação realizadas pelo enfermeiro, devem ser pautados nos determinantes da autoeficácia para amamentar nos diferentes períodos do processo de amamentação desde a gestação.
dc.descriptionMaternal breastfeeding self-efficacy is a modifiable psychosocial factor that characterizes a woman's perception of her own ability to feed her child. Several factors may interfere with lactation and maternal motivation to breastfeed, which may lead to early weaning. Self-efficacy directly influences the onset and continuity of exclusive breastfeeding for the first six months of the child's life. This study aimed to evaluate the factors associated with maternal self-efficacy for breastfeeding in the last gestational trimester and in the first two months postpartum, and its repercussion on exclusive breastfeeding. A longitudinal, analytical study that analyzed data collected at the Basic Health Units of Health District IV, Recife, Pernambuco. The sample consisted of 109 women interviewed in person in the last gestational trimester and by telephone at 15, 30 and 60 days postpartum. For data collection, the Breastfeeding Self-Efficacy Scale-Short Form was used and forms related to socioeconomic, maternal variables, history of childbirth and feeding of the child. The analysis was performed using statistical software. The association of self-efficacy with independent variables was assessed using the chi-square test or Fisher's exact test. To assess the association of self-efficacy for breastfeeding and exclusive breastfeeding at 15, 30 and 60 days postpartum, the relative risks and their respective confidence intervals were calculated. Poisson regression with robust variance investigated the influence of sociodemographic, maternal, birth, infant feeding, and maternal self-efficacy for breastfeeding, estimating prevalence ratios and respective confidence intervals. Study approved by the Research Ethics Committee of the Health Sciences Center of the Federal University of Pernambuco. The results showed that the highest prevalence of high self-efficacy was found at 15 days postpartum (90.8%). Women with high self-efficacy at 15 and 30 days postpartum had higher prevalence of exclusive breastfeeding, with RR of 1.52 and 4.78, respectively. The variables significantly associated with high self-efficacy were: in the last gestational trimester - receiving the family allowance (p-value = 0.002), primiparity (p-value = 0.006), previous breastfeeding experience (p-value <0.001) of exclusive breastfeeding of the previous child ≥180 days (p-value = 0.024); (p-value = 0.012), guidance on pre-natal breastfeeding (p-value = 0.020), participation in individual educational intervention on breastfeeding (p-value = 0.004), to overcome difficulties to breastfeed before discharge (p-value = 0.092) and not to use a bottle (p-value = 0.025); (p-value = 0.030), maternal satisfaction with breastfeeding (p-value = 0.028) and not using a pacifier (p-value = 0.023); At 60 days postpartum - receiving family allowance (p-value = 0.010), maternal satisfaction with breastfeeding (p-value = 0.014), participation in individual educational intervention on breastfeeding (p-value = 0.014) (p-value = 0.007). We conclude that the factors that influence breastfeeding self-efficacy are different over time and have a significant impact on adherence to exclusive breastfeeding. The planning and execution of educational actions aimed at the promotion, protection and support to breastfeeding, by the nurse, must be based on the determinants of self-efficacy to breastfeed in the different periods of the breastfeeding process since pregnancy.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.publisherUFPE
dc.publisherBrasil
dc.publisherPrograma de Pos Graduacao em Enfermagem
dc.rightsopenAccess
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectAleitamento materno
dc.subjectAutoeficácia
dc.subjectFatores de risco
dc.subjectEnfermagem
dc.titleAutoeficácia materna para amamentar: fatores associados
dc.typemasterThesis


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