dc.contributorCORREIA, Maria Tereza dos Santos
dc.contributorNAVARRO, Daniela Maria do Amaral Ferraz
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2868526744586704
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7863845087003953
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6866049887225410
dc.creatorRIBEIRO, Ingridd Ayslane Torres de Araújo
dc.date2020-11-03T19:57:53Z
dc.date2020-11-03T19:57:53Z
dc.date2020-08-25
dc.date.accessioned2022-10-06T16:38:50Z
dc.date.available2022-10-06T16:38:50Z
dc.identifierRIBEIRO, Ingridd Ayslane Torres de Araújo. Óleos essenciais de Croton rudollphianus e Algrizea macrochlamys no combate à doenças negligenciadas: esquistossomose e dengue. 2020. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38475
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3983860
dc.descriptionDoenças tropicais negligenciadas (DTNs) são patologias que ocorrem predominantemente nos países em desenvolvimento. A esquistossomose é uma doença parasitária que no Brasil é causada por Schistosoma mansoni, enquanto a dengue é uma flavovirose transmitida, principalmente, por Aedes aegypti. Devido ao caráter endêmico dessas doenças, torna-se importante pesquisas por estratégias para combatê-las. O estudo de substâncias de origem vegetal, como os óleos essenciais (OEs), tem sido alvo para combater diferentes patologias. Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial tóxico dos OEs das folhas de Croton rudolphianus e Algrizea macrochlamys frente Biomphalaria glabrata, hospedeiro intermediário da esquistossomose, cercárias de S. mansoni e do inseto A. aegypti. A composição química dos OEs foi determinada por análise de CG-EM. Os testes de toxicidade sobre B. glabrata foram realizados com embriões e adultos. Os ensaios cercaricidas foram realizados com cercárias de S. mansoni. Os bioensaios com A. aegypti foram realizados usando ovo, larva e pulpa. O ensaio ecotoxicológico foi realizado com Artemia salina. O óleo de C. rudolphianus mostrou ser tóxico para todas as fases embrionárias de B. glabrata testadas (CL50 = 126,54, 133,51, 143,53 e 161,95 µg/mL para as fases de blástula, gástrula, trocófora e véliger, respectivamente). Para os caramujos adultos e cercárias tratados com óleo de C. rudolphianus a CL50 foi de 47,88 e 14,81 µg/mL, respectivamente. Esse óleo também apresentou efeito genotóxico para hemócitos de B. glabrata. O óleo de A. macrochlamys apresentou ação tóxica para embriões de B. glabrata (CL50 = 55,70, 56,83, 52,85 e 49,85 µg/mL para as fases de blástula, gástrula, trocófora e véliger, respectivamente). Esse óleo também apresentou ação tóxica para adultos de B. glabrata (CL50 = 46,15 µg/mL) e cercárias de S. mansoni (CL50 = 11,36 µg/mL). O (E)-cariofileno, composto majoritário de ambos OEs, apresentou ação tóxica para embriões de B. glabratra (CL50 = 10,08, 10,27, 11,43 e 12,5 μg/mL para as fases de blástula, gástrula, trocófora e véliger, respectivamente) e cercárias de S. mansoni (CL50 = 3,32 μg/mL e CL90 = 5,45 μg/mL). O óleo de C. rudolphianus também causou mortalidade em larvas quarto instar de A.aegypti (CL50 = 21.86 µg/mL) e diminuiu a taxa de eclosão de ovos de A. aegypti. Entretanto, este óleo não apresentou efeito tóxico para pupas de A. aegypti. O OE de A. macrochlamys não apresentou nenhuma toxicidade para larvas e pupas de A. aegypti, mas causou uma diminuição na taxa de eclosão dos ovos de A. aegypti. O ensaio com organismo não alvo demonstrou que o óleo de A. macrochlamys não apresentou toxicidade. Por sua vez, o OE de C. rudolphianus foi mais tóxico para adultos de B. glabrata, cercárias de S. mansoni e larvas de A. aegypti do que para organismo não alvo testado (A. salina). Os resultados demonstraram que os óleos de A. macrochlamys e C. rudolphianus são potencial ferramenta para o controle da esquistossomose e dengue, uma vez que ambos apresentaram efeitos deletérios contra o hospedeiro intermediário da esquistossomose, cercárias de S. mansoni e pelo menos uma fase do ciclo de A. aegypti.
dc.descriptionCAPES
dc.descriptionNeglected tropical diseases (NTDs) include a set of diseases that occur predominantly in developing countries. Schistosomiasis is a parasitic disease that in Brazil is caused by Schistosoma mansoni, while dengue is a flavovirose transmitted mainly by Aedes aegypti. Due to the endemic character of these diseases, the search for strategies to combat them becomes important. The study of substances from plants, such as essential oils (EOs), has been targeted to combat different pathologies. This work aimed to evaluate the toxic potential of EOs from leaves of Croton rudolphianus and Algrizea macrochlamys against Biomphalaria glabrata, intermediate host of schistosomiasis, cercariae of S. mansoni and the insect A. aegypti. The chemical composition of EOs was performed by GC-MS analysis. The toxicity tests on B. glabrata were carried out with embryos and adults. The cercaricidal assays were performed with cercariae of S. mansoni. The bioassays with A. aegypti were performed using egg, larvae and pulpae. The ecotoxicological test was performed with Artemia salina. C. rudolphianus oil showed to be toxic for all embryonic phases of B. glabrata tested (LC50 = 126.54, 133.51, 143.53 and 161.95 µg/mL for blastulae, gastrulae, trochophore and veliger phases, respectively). For adult snails and cercariae treated with C. rudolphianus oil the LC50 was 47.88 and 14.81 µg/mL, respectively. This oil also had a genotoxic effect on B. glabrata hemocytes A. macrochlamys oil showed toxic action for embryos of B. glabrata (LC50 = 55.70, 56.83, 52.85 and 49.85 µg/mL for the blastulae, gastrulae, trochophore and veliger phases, respectively). This oil also showed toxic action for adults of B. glabrata (LC50 = 46.15 µg/mL) and cercariae of S. mansoni (LC50 = 11.36 µg/mL). The (E)-caryophyllene, major compound of both EOs, showed toxic action to embryos of B. glabratra (LC50 = 10.08, 10.27, 11.43 and 12.5 μg/mL for blastulae, gastrulae, trochophore and veliger phases, respectively), and S. mansoni cercariae (LC50 = 3.32 μg/mL). C. rudolphianus oil also caused mortality in fourth instar larvae of A. aegypti (LC50 = 21.86 µg/mL) and decreased the hatching rate of A. aegypti eggs. However, this oil did not show toxic effect on pupae of A. aegypti. The EO of A. macrochlamys did not present any toxicity to fourth instar larvae and pupae of A. aegypti, but caused a decrease in the hatching rate of A. aegypti eggs. The non-target organism assay showed that A. macrochlamys oil was not toxic. In turn, C. rudolphianus EO was more toxic to adults of B. glabrata, cercariae of S. mansoni, and larvae of A. aegypti than to the non-target organism tested (A. salina).The results showed that the oils of A. macrochlamys and C. rudolphianus are a potential tool for the control of schistosomiasis and dengue, since both had deleterious effects against the intermediate host of schistosomiasis, S. mansoni cercariae and at least one phase of the life cycle of A. aegypti.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.publisherUFPE
dc.publisherBrasil
dc.publisherPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
dc.rightsembargoedAccess
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectÓleos vegetais
dc.subjectDoenças negligenciadas
dc.subjectMetabólitos secundários
dc.titleÓleos essenciais de Croton rudollphianus e Algrizea macrochlamys no combate à doenças negligenciadas : esquistossomose e dengue
dc.typedoctoralThesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución