doctoralThesis
Seleção natural: exclusão natural de patógenos e efeito Allee
Seleção natural: seleção de patógenos e efeito Allee
Autor
SANTOS, Marcilio Ferreira dos
Institución
Resumen
Em epidemiologia, o número reprodutivo básico R0 de uma doença pode ser entendido como o número de casos que o primeiro infectado (paciente zero) gera em média durante o período que permanece infectado em uma população de indivíduos que são suscetíveis a esta nova doença. Este parâmetro é determinante se uma doença pode ou não se espalhar em uma população. Entretanto os modelos determinísticos clássicos de muitas doenças de contágio direto ou vetorial frequentemente nos levam a concluir que o número de indivíduos para manter a ocorrência de casos na população é geralmente muito grande. Observa-se que os mínimos da doença representa uma fração da população que representa uma de menos de um infectado por um intervalo de tempo que extinguiria a doença. Fixando-se os parâmetros epidemiológicos da doença, é possível determinar os valores mínimos de infectados atingidos e avaliar as condições de permanência dos patógenos na comunidade. Sabendo o tamanho N0 da população, o modelo é capaz de decidir sobre a manutenção da doença a partir de seus parâmetros epidêmicos ou sua extinção. Neste trabalho, estudaremos como os efeitos de escala sobre o tamanho da população alteram a direção da evolução dos patógenos. A consideração do efeito de escala age na seleção das estirpes mais adaptada para sobreviver nas condições de limitação da população, sendo mais um importante seletor de patógenos que por vezes limitará o crescimento do número reprodutivo básico. CAPES In epidemiology, a disease’s basic reproduction number R0 may be understood as the number of cases that the first infected (index case) generates on average during it’s infection period, in a population that is exposed to this new disease. This parameter determines if a disease may or may not spread in a population. However, the classical deterministic models made for many infections of direct contact or vectorial ones often lead us to conclude that the number of infected individuals required to maintain the occurrence of infection cases in a population should be very large. This because we observe that the moments when the number of cases are at its lowest would represent, according to those deterministic models, the occurrence of less than one infected subject in a time interval that would extinguish the disease. By establishing the epidemiological parameters of the disease, it is possible to determine the minimum values of infected subjects affected in this lowering moments and to evaluate the permanence conditions of the pathogens in the community. As we know the size N0 of the population, the model gives information on the maintenance of the disease based on its epidemic parameters or, otherwise, its extinction. On this work, we will study how the scale effects affect the direction of the pathogens evolution. When we include the considerations on the scale effect, we create the possibility to select the strains best suited to survive under conditions of limited population, becoming thus another important selector of pathogens that will sometimes limit the growth of the basic reproduction number.