dc.contributorLAGRANHA, Claudia Jacques
dc.contributorSILVA, Aline Isabel da
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4341192505017200
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6948293729993446
dc.creatorSILVA, Tercya Lúcidi de Araújo
dc.date2019-08-16T22:10:38Z
dc.date2019-08-16T22:10:38Z
dc.date2018-02-28
dc.date.accessioned2022-10-06T15:13:39Z
dc.date.available2022-10-06T15:13:39Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31902
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3978852
dc.descriptionA disfunção nas mitocôndrias pode acarretar em distúrbios neuronais em diversas regiões, como por exemplo, no tronco encefálico; área importante pelo controle das funções cardiorrespiratórias e pela produção de serotonina no encéfalo. Dessa forma, alterações nessa área podem vir a induzir o aparecimento de diversas doenças, entre elas as cardiovasculares. Já é sabido que em fêmeas durante o período reprodutivo, o estrogênio, exerce ação protetora devido ao combate contra o estresse oxidativo exercida por esses hormônios. Alguns dados na literatura apontam que antidepressivos, como por exemplo, os inibidores de recaptação de serotonina (ISRS), podem acarretar prejuízos permanentes em componentes cerebrais, por aumentar o estresse oxidativo, podendo causar hipertensão e problemas cardiovasculares. Contudo, existe ainda discordância em relação aos efeitos dos ISRS quando utilizado no período neonatal, sobre a bioenergética mitocondrial no tronco encefálico de machos e fêmeas. Portanto, para o presente estudo, propomos e avaliamos em ratos Wistar, machos e fêmeas, aos 60 dias de vida, os efeitos da inibição da recaptação de serotonina, utilizando o fármaco fluoxetina (10 mg / Kg P.C., por via subcutânea), durante a lactação sobre a bioenergética mitocondrial e estresse oxidativo no tronco encefálico. Foram avaliados os seguintes dados: peso corporal, consumo de oxigênio mitocondrial, capacidade de retenção de cálcio, produção de espécies reativas (ER), peroxidação lipídica, oxidação de proteínas, atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase, glutationa-S-transferase, citrato sintase, estado REDOX e expressão gênica da proteína desacopladora (UCP) 2. Nas fêmeas (F) observamos menor peso corporal que os machos (M), tratados com fluoxetina (Fx) (M-Fx:193,6±15,5g vs. F-Fx: 160,4±2,2g, p< 0,0001). Os M-Fx apresentaram maior resultado na razão de controle respiratório (RCR) (M Ct: 3,4±0,8 vs. M Fx: 9,3±1,0, p< 0,01; F-Ct:6,0±0,7 vs F-Fx:8,5±1,0). A produção de ER de oxigênio reduziu em M-Fx (M-Ct: 15,8±2,4 vs. M-Fx: 6,0±1,0 AUC, p< 0,01), porém essa redução se apresentou mais acentuada em fêmeas controle (F-Ct) (M-Ct: 15,8±2,4 vs. F-Ct: 8,1±1,0 AUC, p< 0,05). A citrato sintase aumentou 25% no grupo Fx (Ct:10,0±0,6 vs Fx:12,5±0,76 U/mg prot, p< 0,05). A expressão de UCP-2 aumentou em ambos os sexos, sendo mais expressiva em fêmeas (M-Ct: 1,0±0,4 vs M-Fx:3,5±0,4, p<0,01; F-Ct: 1,9±0,4 vs F-Fx:9,3±0,1, p<0,01). Os resultados mostram que a fluoxetina na lactação modula a bioenergética mitocondrial e o balanço oxidativo de uma maneira sexo dependente. Entretanto, apesar de observarmos uma melhora na bioenergética mitocondrial em machos tratados com fluoxetina, no balanço oxidativo as fêmeas avaliadas apresentaram melhor resultados devido a proteção do estrogênio.
dc.descriptionCAPES
dc.descriptionMitochondrial dysfunction can lead to neuronal disruption in several regions, such as in the brainstem. Brainstem is an important area for the cardiorespiratory functions and the production of serotonin in the brain. In this sense, alterations in this area may lead to the induction of several diseases, such as cardiovascular. It is already known that females in the reproductive period, estrogens may exert protective action due to the fight against the oxidative stress. Some data in the literature indicate that antidepressants, such as serotonin reuptake inhibitors (SSRIs), can promote permanent damage to brain components, by increasing oxidative stress, and may lead hypertension and cardiovascular problems. However, there is still disagreement regarding the effects of SSRIs when applied in the neonatal period, on mitochondrial bioenergetics and oxidative balance in the brainstem of males and females. Therefore, for the present study, we propose to evaluate in 60-day-old male and female Wistar rats the effects of inhibition of serotonin reuptake using the drug fluoxetine (10 mg / kg PC subcutaneously) during lactation on mitochondrial bioenergetics and oxidative stress in the brainstem. The following data were evaluated: body weight, mitochondrial oxygen consumption, calcium retention capacity, reactive species (RS) production, lipid peroxidation, protein oxidation, superoxide dismutase, catalase, glutathione-S-transferase and citrate synthase activity, REDOX status and UCP2 gene expression. In females (F), we observed lower body weight than males (M) treated with fluoxetine (Fx) (M-Fx: 193.6 ± 15.5g vs. F-Fx: 160.4 ± 2.2g, p <0.0001). The M-Fx presented higher results in the respiratory control ratio (RCR) M Ct: 3.4 ± 0.8 Vs. M Fx: 9.3 ± 1.0, p <0.01; F-Ct: 6.0 ± 0.7 vs. F-Fx: 8.5 ± 1.0. The production of reactive oxygen species decreased in M-Fx (M-Ct: 15.8 ± 2.4 vs. M-Fx: 6.0 ± 1.0 AUC, p <0.01), but the reduction was more accentuated in F-Ct. (M-Ct: 15.8 ± 2.4 vs. F-Ct: 8.1 ± 1.0 AUC, p <0.05). Citrate synthase increased 25% in the Fx group (Ct: 10.0 ± 0.6 vsFx: 12.5 ± 0.76 U / MG prot, p <0.05). The expression of UCP-2 increased in both sexes, (M-Ct: 1.0 ± 0.4 vs M-Fx: 3.5 ± 0.4, p <0.01; F-Ct: 1.9 ± 0.4 vs F-Fx: 9.3 ± 0.1, p <0.01). The results show that fluoxetine during lactation modulates mitochondrial bioenergetics in a sex dependent manner. Although we observed an improvement in mitochondrial bioenergetics in males treated with fluoxetine, the effect in oxidative balance wasn’t as potent as estrogens in females in the evaluated age.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.publisherUFPE
dc.publisherBrasil
dc.publisherPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
dc.rightsopenAccess
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectFluoxetina
dc.subjectFosforilação oxidativa
dc.subjectProteína desacopladora
dc.subjectCérebro
dc.titleFluoxetina neonatal como modulador positivo da bioenergética mitocondrial de ratos machos: será que a fluoxetina pode mimetizar os efeitos dos estrógenos?
dc.typedoctoralThesis


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