Pedro Alzair Pereira da Costa ; Gustavo Barbalho Guedes Emiliano; Antônio Ricardo Calazans Duarte ;Gláucio de Morais e SilvaA odontologia brasileira passou por profundas transformações nas últimas décadas motivadas por mudanças na sociedade brasileira de natureza política, econômica, social e trabalhista. Essas transformações exigiram das entidades odontológicas a capacidade de organização em torno de seus interesses comuns, articulação política e a reivindicação de direitos para a valorização da odontologia e dos profissionais dos serviços público e privado. O objeto da presente pesquisa foi compilar as atribuições legais e estatutárias das principais entidades odontológicas e discutir sua importância no desenvolvimento da odontologia brasileira. Foi realizada uma revisão da literatura em bases de pesquisa (Google, Google acadêmico, Bireme, LILACS, BVS, SciELO, WHOLIS, MEDLINE) utilizando descritores: História da Odontologia ; Odontologia Legal; Educação em Odontologia; Sindicatos; Conselhos de Especialidades Profissionais; Odontólogos; Associação; Associações Profissionais; Academias e Institutos; Instituições Odontológicas; Corporações Profissionais; Prática Profissional; Organizações de Normalização Profissional; Gerenciamento da Prática Profissional; Mercado e Odontologia. A pesquisa revelou poucos trabalhos publicados em periódicos científicos indexados sobre entidades profissionais, assim como, a inexistência de artigos acerca das entidades odontológicas. A maioria dos artigos disponíveis foi publicada em veículos de divulgação oficial das entidades odontológicas, tendo como principal finalidade informar suas ações aos associados ou aos cirurgiões-dentistas em geral. As entidades odontológicas são fundamentais para o desenvolvimento da classe profissional e da sociedade devido ao poder reivindicatório que estas exercem junto ao atores do processo decisório, sendo, portanto, o mais eficiente instrumento de valorização e de conquistas profissionais.