dc.contributorMasset, Kalina Veruska da Silva B.
dc.creatorPadilha, Karlla Bezerra
dc.date2017-12-20T16:08:41Z
dc.date2022-06-15T11:40:07Z
dc.date2017-12-20T16:08:41Z
dc.date2022-06-15T11:40:07Z
dc.date2014-12-04
dc.identifier2013038930
dc.identifierPADILHA, Karlla Bezerra. Prevalência dos métodos de ensino e conteúdos das aulas de educação física em ensino médio e fundamental. 2017. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física) - Departamento de Educação Física, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, 2017.
dc.identifierhttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47955
dc.descriptionOs métodos de ensino/aprendizagem podem ser definidos como um auxílio na execução eficiente da função do professor (KODJAOGLANIAN et al., 2003); podendo ser classificados em passivos (metodologias tradicionais), que advêm do mé-todo tradicional de ensino, e ativo (metodologias progressistas), que se inspira em um enfoque do método construtivista de ensino (KRÜGER; ENSSLIN, 2013). O primeiro trata-se de um método de ensino baseado no professor, neste caso a autonomia do aluno é descartada e ocorre normalmente apenas a reprodução do conhecimento sem modificação (BACKES et al., 2010; RODRIGUES, 2010). Neste método, o professor explica ou demonstra a tarefa e o aluno a executa com algum grau de independência, mantendo a função do professor em fazer a retroalimentação sobre a execução (MOSSTON,1990). Como exemplos de estilos de ensino baseado neste método, destacam-se o comando, tarefa e recíproco (MOSSTON, 1990). Percebe-se ao ler diversos autores, que os estilos de ensino de predomínio tradicional centram o processo de ensino e aprendizagem no professor, apontando para a educação bancária (FREIRE, 1987). Já no segundo, os estilos de ensino fundamentados no construtivismo provocam maior autonomia no aluno, por se tratar de um método onde o aluno deve solucionar problemas, utilizando o raciocínio e a livre expressão motora (COTTA et al., 2012). O aluno desenvolve, através dessa metodologia, segundo Freire (1987), a capacidade de autogerenciamento (SCHMITZ; ALPERSTEDT; BELLEN, 2011). Como exemplo de estilo de ensino neste contexto, se destacam a descoberta orientada, a resolução de problemas e o auto ensino (KRUG, 2010). No contexto escolar, considerando a disciplina de educação física a principal responsável pela aprendizagem motora de crianças, a característica das aulas e a diversidade de conteúdos implicam na escolha de métodos adequados não somente à complexidade dos conteúdos, mas principalmente às fases de maturação. Neste sentido, o processo didático metodológico empregado nas aulas e o planejamento pedagógico ganham importância, assim como a escolha dos métodos. Cada professor age de forma a organizar suas atividades de ensino com o intuito de fazer com que os alunos para atingir objetivos de trabalho. Por esta razão que o método é descrito como um meio para atingir um objetivo, exercendo sua técnica ou maneira de proceder (LIBÂNEO, 1999). Além da fundamentação do ensino, nas concepções da educação e dos mé-todos, o âmbito escolar envolve a organização dos conteúdos e construção do currículo. De acordo com Coll (1986) apud Correia (2011, p. 84), é um objetivo curricular a construção de saberes socialmente relevantes e valorativos; deixando claro que devemos sempre buscar gerar a internalização do conhecimento e utilização do mesmo não apenas no nível acadêmico mais em todos os âmbitos da vida do aluno. Na educação física os conteúdos segundo Betti e Zuliani (2002, p. 74) ‘Nos últimos 15 anos a expressão “cultura corporal do movimento” vem sendo, através das mídias, amplamente divulgada, e em sua grande maioria de forma errônea por se tratar, exclusivamente, da “venda” de corpos perfeitos segundo os padrões de beleza impostos pela sociedade capitalista que apesar de investir muito em propagandas de alimentos prejudiciais para a saúde cobram a todo instante a “manutenção” de corpos considerados “perfeitos”. Ademais, existe uma preferência nítida da valorização do bloco de conteúdos de esportes, jogos, lutas e ginástica em detrimento dos outros blocos dispostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Apesar do previsto pelo próprio Parâmetro Curricular Nacional (PCN), esse leque de conhecimento tem se reduzido a um evento chamado “esportivização”, onde cada vez mais, os alunos têm contato com os fundamentos e técnicas esportivas, ou seja, funciona como um regresso ao período militarista onde havia muito mais o interesse em formar atletas profissionais do que cidadão capazes de exercer, com sabedoria, seu papel na sociedade. Definindo então a esportivização de acordo com Gueriero e Araújo, 2004; Trata-se de um processo onde “Educação Física escolar está sendo resumida à prática desportiva, principalmente aos esportes coletivos como vôlei, basquete, handebol e futebol limitando a produção de conhecimento corporal e cultural do aluno”. Betti (1997) afirma que há à necessidade da educação física escolar se engajar na formação crítica dos seus alunos. O campo educacional, ao longo dos anos, vem passando por um grande pro-cesso de transformação psicossocial que provoca a necessidade de adaptações e mudança no âmbito educacional. Essas transformações giram em torno dos processos de ensino aprendizagem. Deste modo, compararmos aos estudos encontrados em torno da afirmação citada anteriormente e avaliamos a aplicação de métodos de ensino tradicionais e não tradicionais (críticos), através da visão dos professores, em alunos no ensino básico e futuros professores no caso do ensino superior. A relevância pessoal do estudo se deu durante o período observacional dos estágios onde pude notar que havia, mesmo a nível de ensino fundamental, uma grande evasão das aulas de educação física escolar, com direito aos mais variados motivos que iam desde justificativas banais –“cólicas mais frequentes que o comum”, dores nos mais variados locais, recomendações médicas... até o fato de que a instituição não torna a pratica nas aulas de educação física obrigatórias, desde de que os alunos façam parte das “escolinhas” das modalidades. A partir de algumas intervenções feitas pude notar que esse evento se dava principalmente devido a utilização de conteúdos repetitivos e sempre puxando mui-to mais para as técnicas esportivas e posteriormente associado aos métodos de ensino mais diretivos das aulas. Tanto que durante os momentos em que pude elaborar e aplicar algumas aulas sistematizadas “diferentes” e baseada em métodos críticos foi notória a variação de aderência da turma em sua maioria, inclusive dos que tinham “recomendações médicas” de afastamento. Com a implementação de métodos de ensino menos diretivos nas aulas de educação física escolar, temos através dos conteúdos previstos nos PCNs, a geração de sentido e significado para os alunos além de promover aumento da autonomia e do pensamento crítico acerca de diversos assuntos. Deste modo é sempre de extrema importância o levantamento de dados científicos que tenhamos aparato “bibliográfico” para que esse tipo de aula tenha mais credibilidade e possa ser mais bem implementada e aceita nas instituições de ensino, O estudo em questão visa promover a diminuição dos índices de evasão das aulas de educação física escolar melhorando assim a formação dos alunos de ensino básico, além de mostrar como os futuros professores deveram se portar diante do mercado de trabalho que o espera, especialmente como eles poderão ministrar aulas mais significativas e possibilitando futuramente a diminuição do gasto de verba pública com problemas de saúde advindos dos altos níveis de sedentarismo por falta de conhecimento.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.publisherBrasil
dc.publisherUFRN
dc.publisherEducação Física
dc.rightsopenAccess
dc.subjectMétodos de ensino
dc.subjectEducação física
dc.subjectEnsino médio e fundamental
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
dc.titlePrevalência dos métodos de ensino e conteúdos das aulas de educação física em ensino médio e fundamental
dc.typebachelorThesis


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