bachelorThesis
Design para problemas perversos: estudo de possibilidades de ação para problemas sem solução
Design for wicked problems: study of action possibilities for problems without solution
Registro en:
2013071255
MARQUES, Amanda da Costa. Design para problemas perversos: estudo de possibilidades de ação para problemas sem solução. Orientador: Helena Rugai Bastos. 2021. 96 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Design) – Departamento de Design, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.
Autor
Marques, Amanda
Resumen
This project considers that design may be useful in the treatment of every problem, from its analytical approach towards each factor involved. However, it’s known that traditional design methodologies, when proposing linear hypotheses in the perspective problem-solution, do not cover more complex problems, such as those of a socio-political nature, for instance. Such problems, denominated by Rittel and Webber (1973) as wicked problems, have unpredictable content and require specific methods for their treatment, and not solution itself, as it is admitted that they do not have defined solutions. To deal with this kind of problems, it should be feasible to use methods that adapt as they interact with the problems, and collect information. Through the course of the investigation, the interactive research method created by Joseph Alex Maxwell (2009), proved to be a conducive approach to deal with the inherent complexity of wicked problems. The method was applied to the problem of stigmatization in the research’s construction and organization, alongside other methodologies, like the participatory method, which inserted individuals linked to the theme to guide the actions proposed by the study. Este trabalho considera que o design pode ser útil no tratamento de quaisquer problemas, a partir de sua atitude analítica perante os fatores envolvidos. Porém, sabe-se que metodologias tradicionais do design, ao propor hipóteses lineares na perspectiva problema-solução, não dão conta de problemas mais complexos, como os de cunho sócio-político, por exemplo. Tais problemas, denominados por Rittel e Webber (1973) como wicked problems, ou problemas perversos, possuem teor imprevisível e requerem métodos diferenciados para seu tratamento, e não solução propriamente dita, pois admite-se que eles não possuem soluções definidas. Para lidar com problemas deste cunho, acredita-se viável a utilização de métodos que se adaptem conforme interajam com os problemas, e coletem informações. No decorrer da investigação, o método de pesquisa interativo criado por Joseph Alex Maxwell (2009), mostrou-se abordagem propícia para lidar com a complexidade inerente aos wicked problems. O método foi aplicado ao problema da estigmatização na construção e organização da pesquisa, somado a outras metodologias, como o método participativo, que inseriu indivíduos ligados à temática para orientar as ações propostas pelo estudo.