doctoralThesis
Prescrição de exercício físico para mulheres com síndrome dos ovários policísticos: impacto sobre a aptidão cardiorrespiratória e resposta afetiva
Registro en:
COSTA, Eduardo Caldas. Prescrição de exercício físico para mulheres com síndrome
dos ovários policísticos: impacto sobre a aptidão
cardiorrespiratória e resposta afetiva. 2012. 119 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.
Autor
Costa, Eduardo Caldas
Resumen
analisar o efeito do treinamento aeróbio periodizado sobre a
aptidão cardiorrespiratória e respostas afetivas em mulheres com síndrome dos
ovários policísticos (SOP) e II) investigar se o exercício aeróbio realizado na
zona de prazer para essa população atende a recomendação do American
College of Sports Medicine (ACSM) no que se refere à intensidade para
melhoria da saúde. Metodologia: foram incluídas mulheres na faixa etária
entre 18 e 34 anos, com diagnóstico de SOP de acordo com o Consenso de
Rotterdam. Para o subestudo I, oito pacientes sedentárias participaram de 16
semanas de treinamento aeróbio com incrementos mensais de intensidade:
fase 1 = 60-70% da frequência cardíaca máxima (FCmax); fase 2 = 70-75% da
FCmax; fase 3 = 75-80% da FCmax; fase 4 = 80-85% da FCmax. A intervenção foi
realizada três vezes por semana, 40 minutos por sessão. Em todas as sessões
foram registradas as respostas afetivas (Feeling Scale -5/+5) e a percepção
subjetiva do esforço (escala de Borg CR 6-20). Antes e após a intervenção, as
voluntárias realizaram teste ergoespirométrico. Para o subestudo II, 11
pacientes realizaram duas sessões de exercício aeróbio na zona de prazer,
sendo registrados parâmetros relativos à demanda física através de receptor
de GPS (Global Positioning System) de pulso com cardiofrequencímetro
acoplado. As pacientes foram instruídas a realizar 40 minutos de exercício
guiadas pelas âncoras verbais bom e muito bom (+3 e +5 na Feeling Scale).
Resultados: no subestudo I, após 16 semanas de treinamento, houve aumento
da aptidão cardiorrespiratória máxima (17,3%) e submáxima (21,5%). As
respostas afetivas variaram entre bom (+3,1 ± 0,8) e razoavelmente bom
xi
(1,0 ± 0,9) e a percepção subjetiva do esforço entre muito leve a leve (10,2 ±
0,7) e um pouco difícil (12,7 ± 0,6) durante a intervenção. No subestudo II, as
pacientes exercitaram-se a ~72,5 ± 6% da FC máxima, ~78,5 ± 6% da FC no
limiar anaeróbio e passaram > 95% do tempo em intensidade moderada
(~82%) e vigorosa (~16%) durante as sessões experimentais. Em média, as
voluntárias reportaram as sessões como fácil (percepção subjetiva do esforço
da sessão ~2,2 ± 0,7). Conclusões: o programa de treinamento aeróbio
periodizado aumentou a aptidão cardiorrespiratória das pacientes analisadas e
foi percebido como uma intervenção prazerosa. Adicionalmente, exercício
aeróbio realizado de forma prazerosa atende a recomendação do ACSM no
que se refere à intensidade para melhoria da saúde 2018-05-28