bachelorThesis
A morte e o além no Egito antigo: as tumbas de Nakht e Nebamun
Registro en:
2016051069
CANTO NÚNEZ, Pedro Hugo. A morte e o além no Egito antigo: as tumbas de Nakht e Nebamun (c. 1401-1353 A.E.C.). 2018. 162f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Departamento de História,
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Brasil, 2018.
Autor
Canto Núñez, Pedro Hugo
Resumen
Esta monografia compõe uma pesquisa sobre a morte e o Além no Egito Antigo a partir das
tumbas de Nakht e Nebamun, membros de uma elite sacerdotal da cidade de Tebas durante a
XVIII Dinastia. Partiremos de conceitos como Cultura Pluralista, Memória Cultural, Imaginário
da Morte e Espaço Funerário para analisar as imagens egípcias em duas tumbas de membros da
elite, compreendendo seus significados e funções. A primeira tumba é de Nakht, um astrônomo
e escriba do templo de Âmon, que viveu entre os reinados de Tutmés IV e Amenhotep III (c.
1401-1353 A.E.C.). Ela está situada na necrópole tebana, margem Ocidental da atual cidade de
Luxor. A outra, que foi transposta da necrópole tebana para o Museu Britânico (Londres) ainda
no início do século XIX, é do escriba e contador de grãos, Nebamun, que viveu entre os reinados
de Amenhotep III e Akhenaton (c. 1353-1335 A.E.C.). Buscamos analisar a concepção de morte
e Além nos planos decorativos dessas duas tumbas tebanas de particulares no período da XVIII
Dinastia, entendendo como o morto era projetado no Além e em como a sociedade egípcia
garantia e mantinha essa relação do vivo com o morto. Sendo assim, é proposto que a tumba
egípcia servia como um espaço de ligação entre o Egito terreno, onde estão os vivos que ofertam
aos mortos, e o Além, onde são projetados os que recebem essas oferendas dos vivos.