Objective: to assess the knowledge and reflections of sex workers about the HIV self-test. Methods: descriptive, exploratory and cross-sectional qualitative study. Held in a city in the interior of Rio Grande do Norte, with 06 female sex workers, who work in an erotic sociability space. Data collection was carried out through a Focus Group, in the second half of 2021. Results: There was a lack of knowledge about the HIV self-test. Difficulties such as fear of getting bored alone, fear of not having a professional accompanying the HIV self-test, lack of confidence in the self-test, misinformation and lack of post-test guidance, fear of the result, lack of guidance by professionals were listed. and the impact on mental health. As potential, they discussed the convenience of performing it at home and the ability of the HIV self-test to clarify the serological status. With regard to access to Primary Health Care, professionals reported the lack of privacy, stigma and the importance of primary care contact with their work space. Final Considerations: There was a lack of knowledge and emphasis on the difficulties imposed by the HIV self-test related to access to public health services. What characterizes the need for further guidance to professionals who distribute the self-test and populations that receive it, facilitating the dispensing, performance and pre and post-test counseling.Objetivo: avaliar os conhecimentos e reflexões das profissionais do sexo acerca do autoteste HIV. Métodos: estudo qualitativo de natureza descritiva, exploratória e transversal, realizado em um município do interior do Rio Grande do Norte, com 06 mulheres profissionais do sexo, que atuam em um espaço de sociabilidade erótica. A coleta dos dados foi realizada por meio de Grupo Focal, no segundo semestre de 2021. Resultados: Foi observado desconhecimento sobre o autoteste HIV. Foi elencado dificuldades como o medo de se furar sozinha, o receio de não ter um profissional acompanhando o autoteste HIV, falta de confiança no autoteste, desinformação, falta de orientação pós-teste, o medo do resultado, a falta de orientações pelos profissionais e o impacto na saúde mental. Como potencialidades discorreram sobre a comodidade de realizar no domicilio e a capacidade do autoteste HIV esclarecer sobre o status sorológico. No que se refere ao acesso a Atenção Primária a Saúde, as profissionais relataram a falta de privacidade, o estigma e a importância do contato da atenção primária com o espaço de trabalho das mesmas. Considerações Finais: Observou-se o desconhecimento e a ênfase nas dificuldades impostas pelo autoteste HIV relacionadas ao acesso aos serviços de saúde pública. O que caracteriza a necessidade de maiores orientações aos profissionais que distribuem o autoteste e populações que o recebem, facilitando a dispensação, a realização e aconselhamento pré e pós-teste.