In 2020, humanity was faced with the International Public Health Emergency as a result of the new coronavirus that changed life and demanded quick decisions, often based on uncertainty, with results that could interfere with the entire community. To reduce the risk, such decisions need to have quality information as their main subsidy. In view of this situation, the objective of this study was to analyze the relationship between the decision of the state manager in public health regarding the fight against the pandemic caused by the new coronavirus and the evolution of the public health emergency in each Unit of the Federation. This is a descriptive, quantitative study by multiple case study, carried out through the collection of secondary data on official platforms on demography, epidemiology (comorbidities and COVID-19), SUS care network and decisions by normative acts of the 27 Federation Units. Heterogeneity was observed in terms of population size, life expectancy, prevalence of comorbidities (diabetes, hypertension and asthma) in the states and in the SUS care network (number of hospitals, beds, doctors and ICU for COVID-19). Regarding decisions, in all units there was an increase in health care equipment, accompanied by state decrees that did not effectively deal with social isolation or non-pharmacological measures. In all contexts, there was an increase in the number of cases and some managers increasingly used the distribution of hydroxychloroquine as an intervention strategy, however without cooling the pandemic. From the results, it is concluded that the country's territorial heterogeneity is reflected in demographic, health and care indicators; it is noteworthy that the unavailability of initial immunization led the authorities to decide to expand the health network, without prejudice to preventive measures at different scales by normative acts; and, that with the increase in the number of cases, the political context and the uncertainty of managers opted for the use of ineffective drug treatments with the increase in the outpatient hydroxychloroquine dispensation in most states. A more in-depth future analysis of each unit or aggregation of these by similarity or region may bring new elements that the limitations of this exploratory study could not reach.Em 2020 a humanidade viu-se diante da Emergência Internacional em Saúde Pública em decorrência do novo coronavírus que alterou a vida e exigiu decisões rápidas, muitas vezes baseada em incerteza, com resultados que poderia interferir em toda a coletividade. Para reduzir o risco, tais decisões, precisam ter como subsídio principal informação de qualidade. Diante deste quadro o objetivo deste estudo foi analisar a relação entre a decisão do gestor estadual em saúde pública acerca do enfrentamento à pandemia pelo novo coronavírus e a evolução da emergência de saúde pública em cada Unidade da Federação. Trata-se de estudo descritivo, de natureza quantitativo por estudo de múltiplos casos, realizado através da coleta de dados secundários em plataformas oficiais sobre a demografia, epidemiologia (comorbidades e COVID-19), rede assistencial do SUS e decisões por atos normativos das 27 Unidades da Federação. Observou-se heterogeneidade quanto ao porte populacional, à expectativa de vida, as prevalências de comorbidades (diabetes, hipertensão e asma) dos estados e da rede assistencial do SUS (número de hospitais, leitos, médicos e UTI para COVID-19). Sobre as decisões, em todas as unidades observou-se aumento de equipamentos de assistência em saúde, acompanhadas de decretos estaduais que não versavam efetivamente sobre isolamento social ou medidas não farmacológicas. Em todos os contextos, houve aumento do número de casos e alguns gestores utilizaram de modo crescente a distribuição de hidroxicloroquina como estratégia de intervenção, contudo sem o arrefecimento da pandemia. A partir dos resultados, conclui-se que a heterogeneidade territorial do país se reflete nos indicadores demográfico, sanitários e assistencial; destaca-se que a indisponibilidade da imunização inicial levou as autoridades a decidir por ampliar a rede saúde, sem prejuízo de medidas preventivas em distintas escalas por atos normativos; e, que com o crescimento do número de casos, o contexto político e a incerteza gestores optaram pela utilização de tratamentos medicamentosos ineficazes com o aumento da dispensação de hidroxicloroquina ambulatorial na maior parte dos estados. Análise futura mais aprofundada de cada unidade ou agregação destas por similaridade ou região poderá trazer novos elementos que as limitações deste estudo exploratório não conseguiu alcançar.