Dissertação de mestrado
Análise bioquímica e histológica da toxicidade do Symphytum officinale fitoterápico e homeopático em fígado e rins de ratos
Fecha
2009-07-21Registro en:
LIMA, Ana Paula de. Análise bioquímica e histológica da toxicidade do Symphytum officinale fitoterápico e homeopático em fígado e rins de ratos. 2009. 132 f. Dissertação ( mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de odontologia de São José dos Campos, 2009.
000596043
lima_ap_me_sjc.pdf
33004145081P0
Autor
Bandão, Adriana Aigotti Haberbeck [UNESP]
Mancini, Maria Nadir Gasparoto [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumen
O Symphytum officinale (confrei) é uma planta usada desde a antiguidade para o tratamento da consolidação de fraturas. Existem relatos de seu uso in natura , como fitoterápico ou como medicamento homeopático. Recentemente foram relatados casos de intoxicação em humanos e em animais que consumiram a planta e desenvolveram lesões hepáticas graves que foram associadas à presença de alcalóides pirrolizidínicos. Tais fatos levaram à proibição do uso interno da planta. No entanto, não há relato de efeitos adversos associados à sua formulação homeopática. O objetivo deste trabalho foi comparar os efeitos do Symphytum officinale, preparado como medicamento fitoterápico e homeopático, avaliando sua toxicidade hepática e renal. Foram utilizados 42 ratos adultos saudáveis, divididos em três grupos de acordo com os diferentes tratamentos: Symphytum officinale 500mg/kg (F), Symphytum officinale 6CH 2 glóbulos (H) e água como placebo no grupo controle negativo (C), que foram administrados diariamente a cada animal por via oral por gavagem. Os sacrifícios foram realizados 30 e 60 dias após o início do tratamento. A avaliação toxicológica foi feita através de análise bioquímica da atividade enzimática da fosfatase alcalina (FA), aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), gama glutamil transferase (GGT) e da concentração plasmática de uréia e creatinina. Também foi realizada análise histológica e histomorfométrica de fígado e rim. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos de t (Student) e ANOVA 1 fator (5%). Tanto as análises bioquímicas quanto histológicas indicaram discretas alterações hepáticas e evidenciaram ausência de alterações renais. As modificações no perfil de atividade enzimática, na uréia e creatinina e no peso dos animais sugeriram alterações no metabolismo hepático interferindo na síntese... Symphytum officinale (comfrey) is a plant used over thousands of years to treat bone fractures consolidation. There are reports of its use in natura, as phytotherapic and as homeopathic medication. Recent scientific reports described cases of human and animal intoxication, with development of severe hepatic lesions after consumption of this plant, associated with the presence of pyrrolizidine alkaloids. Because of these facts its internal use was prohibited. However, there are no reports of adverse effects of Symphytum officinale ´s homeopathic formulation. The aim of this work was to compare the effects of Symphytum officinale used as phytotherapic and as homeopathic formulations, evaluating its hepatic and renal toxicity. Adult healthy rats (n=42) were divided in 3 groups according to treatment with Symphytum officinale 500mg/kg (F), Symphytum officinale 6CH 2 globules (H), and water as placebo for negative control (C), given daily orally by gavage to each animal. They were sacrificed 30 and 60 days after beginning of treatments. The toxicological evaluation was realized by biochemical analysis of the enzymatic activity of alkaline phosphatase (AF), aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), gamma-glutamyl transferase (GGT) and of creatinine and urea plasmatic concentration. Histological and histomorphometric analysis of liver and kidney was also conducted. Data were submitted to statistical t (Student) and ANOVA 1 factor (5%) tests. Both biochemical and histological analysis showed mild hepatic alterations and no renal alterations. The modifications of the enzymatic activity, of urea and creatinine, and of rats’ weight suggested hepatic metabolic alterations interfering on protein synthesis. Histological analysis was compatible with chronic mild hepatitis with development of important fibrosis only in the F group. The phytotherapic formulation used was... (Complete abstract click electronic access below)