Dissertação de mestrado
Erliquiose monocítica canina subclínica, naturalmente adquirida: diagnóstico, aspectos clínico-laboratoriais, envolvimento renal e evolução com o tratamento
Fecha
2013-02-25Registro en:
ALVES, Marcelo Augusto Moraes Koury. Erliquiose monocítica canina subclínica, naturalmente adquirida: diagnóstico, aspectos clínico-laboratoriais, envolvimento renal e evolução com o tratamento. 2013. xvii, 57 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, 2013.
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alves_mamk_me_jabo.pdf
33004102072P9
3011872715109081
Autor
Carvalho, Marileda Bonafim [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumen
A erliquiose canina é uma doença causada pela bactéria Gram-negativa Ehrlichia canis transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. A enfermidade é endêmica em muitas regiões do mundo e motivo de investigação científica em muitos países. Independentemente dos muitos avanços sobre a patogênese e o diagnóstico da doença existem poucos conhecimentos sobre o acometimento renal. O presente estudo teve por escopo caracterizar a condição clínico-laboratorial, com enfoque na função renal, de cães com erliquiose monocítica canina (EMC) naturalmente adquirida, associada ou não à babesiose, ambas em fase subclínica, antes, durante e após tratamento convencional. Foram avaliados 30 cães adultos, sem distinção de sexo ou de raça, atendidos no Hospital Veterinário - Unesp – campus de Jaboticabal. Os animais foram distribuídos em 3 grupos – cães normais (GN; n=5), cães com erliquiose subclínica (GE; n=15) e cães com erliquiose e babesiose subclínicas (GEB; n=10). O diagnóstico de EMC foi feito com base nos achados hematológicos, testes de sorologia e PCR. Os achados das avaliações de função renal sugerem fortemente que cães com EMC subclínica, com ou sem coinfecção por Babesia vogeli, apresentam glomerulopatia de curso insidioso. Assim, pode ser sugerido que em áreas endêmicas para estas doenças, as avaliações de rotina incluam contagem de plaquetas e teste sorológico rápido dot- ELISA para diagnóstico de erliquiose para cães com histórico de parasitismo por carrapatos. Intervenções precoces poderão prevenir os casos, tão comuns em nosso meio, de erliquiose crônica diagnosticada somente quando a insuficiência renal crônica se manifesta The canine ehrlichiosis is a disease caused by the Gram-negative bacterium Ehrlichia canis transmitted by the tick Rhipicephalus sanguineus. The disease, endemic in many regions of the world, is an issue of scientific research in many countries. Regardless of many advances in studies on the pathogenesis and diagnosis of the disease, there are few knowledges about the renal involvement. The present study aimed to characterize the clinical and laboratory condition, focusing on renal function in dogs with canine naturally acquired monocytic ehrlichiosis (CME) associated or not with babesiosis in the subclinical phase, before, during, and after conventional treatment. For this purpose, it were evaluated 30 adult dogs, with no gender or breed distinction, selected at the Veterinary Hospital – Unesp – campus Jaboticabal. The animals were distributed in three groups – normal dogs (GN; n=5), dogs with subclinical ehrlichiosis (GE; n=15) and dogs with subclinical ehrlichiosis and babesiosis (GEB, n =10). The CME diagnosis was made based on hematologic findings, serologycal and PCR techniques. Renal function findings strongly suggest that dogs with subclinical CME, associated or not to Babesia vogeli coinfection, develop insidious glomerulopathy. Results suggest that in endemic areas for these diseases, the routine assessments including platelet count and quick serologycal test dot- ELISA are reliable for the diagnosis of canine ehrlichiosis for dogs with a history of parasitism by ticks. Early intervention may prevent cases, so common in our region, of chronic ehrlichiosis diagnosed only when chronic renal failure is manifested