Dissertação de mestrado
O espelho de Sisebuto: religiosidade e monarquia na Vita Desiderii
Fecha
2011-02Registro en:
ESTEVES, Germano Miguel Favaro. O espelho de Sisebuto: religiosidade e monarquia na Vita Desiderii. 2011. 165 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2011.
000650355
esteves_gmf_me_assis.pdf
33004048018P5
4506071924882222
Autor
Andrade Filho, Ruy de Oliveira [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumen
A partir de estudos sobre a criação e permanência do reino Visigodo na Hispânia, séculos V a VII, procuramos trabalhar com um curto período, final da segunda metade do século VI e a primeira do VII, com atenção dirigida em especial a dois objetos: a Religiosidade e a Monarquia. Como fonte principal da pesquisa, teremos nossa análise voltada à Hagiografia da Vida e Martírio de São Desidério escrita pelo monarca que governou a Hispânia dentre os anos de 612 a 621, o rei Sisebuto. Ver nesta fonte um testemunho das relações de poder político em sua imbricação com o sagrado, ou seja, com o cristianismo, pode-nos mostrar como Sisebuto utilizou-se da Vita mais para suas circunstâncias ideológicas e políticas, legitimando seu poder, do que para o santo mesmo, tornando-se este último, e sua santidade, mais um coadjuvante que um protagonista Starting from studies of the creation and permanence of the Visigothic kingdom in Hispania, centuries V-VII, we work with a short period, final of the second half of the VI century and the first half of VII century, with special attention to two objects: The Religiosity and the Monarchy. As the main source of the research we will have our analysis turned to Hagiography of the Life and Martyrdom of Saint Desiderius, wrote by the monarch that governed the Hispânia by the years of 612 to 621, king Sisebut. See in this source a testimony of the relationships of political power in its relation with the sacred (Christianity) can show us like Sisebut used the Vita more for his ideological and political circumstances, legitimating his power, for the life’s saint properly, becoming this last one, and his sanctity, more a coactive that a protagonist