Dissertação de mestrado
O papel do fator de crescimento semelhante à insulina-l sobre os efeitos deletérios do choque térmico em oócitos bovinos no estádio de vesícula germinativa
Fecha
2012-05-03Registro en:
LIMA, Rafaela Sanchez de. O papel do fator de crescimento semelhante à insulina-l sobre os efeitos deletérios do choque térmico em oócitos bovinos no estádio de vesícula germinativa. 2012. 138 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências, 2012.
000712370
lima_rs_me_botib.pdf
33004064052P0
Autor
Lopes, Fabíola Freitas de Paula [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumen
O estresse térmico materno compromete a fertilidade de vacas leiteiras. Os oócitos nas fases de vesícula germinativa (VG) e maturação são susceptíveis aos efeitos deletérios causados pelo estresse térmico, entretanto os mecanismos celulares desencadeados pela temperatura elevada são pouco conhecidos. Os danos celulares induzidos pelo estresse térmico podem ser manipulados por amplo espectro de fatores biológicos, incluindo o fator de crescimento semelhante à insulina- I (IGF-I). Dessa forma, os objetivos gerais desta proposta foram caracterizar as alterações celulares e de desenvolvimento induzidas pela temperatura elevada em oócitos na fase de VG e avaliar o papel termoprotetor do IGF-I neste contexto. Para tanto, os experimentos 1 e 2 visaram estabelecer o modelo de bloqueio meiótico in vitro. No primeiro experimento foram avaliadas concentrações crescentes (50; 75; 100; 150 e 200 μM) do bloqueador meiótico roscovitina. A porcentagem de oócitos em VG (taxa de bloqueio meiótico) foi baixa em todas as doses de roscovitina testadas. No segundo experimento foram avaliadas diferentes concentrações de butirolactona (0; 12,5; 25; 50 e 100 μM) em meio de inibição meiótica contendo 0 ou 3 mg/ml de albumina sérica bovina (BSA) na porcentagem de oócitos em VG e na porcentagem de oócitos em metáfase II (taxa de reversão do bloqueio meiótico após a maturação in vitro). A eficiência do bloqueio meiótico foi alta para todas as doses de butirolactona avaliadas, exceto 12,5 μM de butirolactona com BSA. De maneira similar, a porcentagem de oócitos em MII foi alta para todos os tratamentos, exceto para dose de 100 μM de butirolactona sem BSA, indicando possível efeito tóxico desta concentração. Com base nestes resultados o modelo de inibição meiótica utilizado para todos os demais experimentos fez uso... Maternal heat stress compromises fertility of lactating dairy cows. Germinal vesicle stage (GV) and mature oocytes are susceptible to deleterious effects of maternal heat stress. However, the cellular mechanisms triggered by elevated temperature are not well known. The cellular damage induced by heat stress can be manipulated by a wide range of biological factors, such as insulin-like growth factor-I (IGF-I). Therefore, overall objectives of this proposal were to characterize cellular and developmental changes induced by elevated temperature on GV oocytes and evaluate the role of IGF-I in this context. Experiments 1 and 2 aimed to establish an in vitro meiotic arrest model. The first study evaluated the effect of increasing concentrations (50, 75, 100, 150 and 200 μM) of the meiotic inhibitor roscovitine. The percentage of GV oocytes (rate of meiotic arrest) was low at all roscovitine doses tested. In the second experiment different butyrolactoneconcentrations (0, 12.5, 25, 50 and 100 uM) were evaluated in meiotic inhibition medium containing 0 or 3 mg/mL bovine serum albumin (BSA) in percentage of GV oocytes and percentage of metaphase II oocytes (rate of meiotic arrest reversibly after in vitro maturation). Meiotic arrest efficiency was high for all butyrolactone doses tested, except 12.5 μM butyrolactone with BSA. Similarly, the percentage of MII oocytes was high for all doses, except for 100 μM butyrolactone without BSA, indicating a possible toxic effect of this concentration. Based on these results the meiotic arrest model used for all subsequent experiments used 12.5 μM butyrolactone in the absence of BSA. The third experiment evaluated the effect of various IGF-I concentrations (0, 12.5, 25, 50 and 100 ng/ml) on heat-induced DNA fragmentation on GV oocyte. In the absence of IGF-I, heat shock of 41°C for 14 hours increased... (Complete abstract click electronic access below)