Artigo
Determinação da resistência de Staphylococcus aureus: Um desafio?
Fecha
2009-01-01Registro en:
Revista de Ciencias Farmaceuticas Basica e Aplicada, v. 30, n. 1, p. 115-118, 2009.
1808-4532
2179-443X
2-s2.0-77954483348
2-s2.0-77954483348.pdf
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumen
The aim of this study was to identify the resistance profile of Staphylococcus aureus strains, in relation to induced clindamycin resistance, and to detect oxacillin resistance by the routine phenotypic methods. The strains were isolated from nasal or lingual swabs taken from healthy adult carriers with no medical history of hospitalization or antibiotic treatment. Eighteen strains were distinguished by the different patterns generated by pulsed field gel electrophoresis (PFGE). Four (22.2%) of these showed sensitivity to clindamycin by the conventional antibacterial susceptibility test, but demonstrated inducible resistance to it by the D-test. One strain (5.6%) was characterized as borderline oxacillin-resistant S. aureus (BORSA), and another (5.6%) as CA MRSA (community-associated methicillin-resistant Staphylococcus aureus). Both of these strains were shown to be cefoxitin susceptible by the disk diffusion test. The polymerase chain reaction (PCR) failed to detect the mecA gene in this last strain and it was thus classified as BORSA. These results show the importance of incorporating the D-test into the routine lab tests for S. aureus inducible clindamycin resistance and also of including the cefoxitin resistance test among the phenotypic methods for MRSA characterization. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de resistência de cepas de Staphylococcus aureus, com diferentes padrões de eletroforese em campo pulsado (PFGE), em relação à resistência induzida à clindamicina e caracterizar cepas resistentes à oxacilina por testes fenotípicos. Do total de 18 cepas diferenciadas por PFGE, isoladas dos sítios nasais ou linguais de portadores adultos saudáveis, sem doença de base, sem histórico de uso de antibióticos e internações hospitalares, quatro (22,2%) apresentaram sensibilidade à clindamicina no antibiograma convencional, mas demonstraram resistência no D-teste; uma cepa (5,6%) foi caracterizada como BORSA (borderline) em relação à resistência a oxacilina e outra (5,6%) CA MRSA (S.aureus meticilina/oxacilina resistente associado à comunidade), ambas sensíveis à cefoxitina pelo teste de disco difusão. A caracterização molecular pela reação em cadeia para polimerase (PCR) da cepa identificada fenotipicamente como CA MRSA não revelou a presença do gene mecA, indicando tratar-se de cepa BORSA. Estes resultados apontam a importância do emprego rotineiro do D-teste como ferramenta para a determinação da resistência do tipo induzida à clindamicina, bem como para a importância da inclusão do teste de resistência à cefoxitina entre os métodos fenotípicos para caracterização de MRSA. Palavras-chave: Staphylococcus aureus. Caracterização fenotípica. D-teste. MRSA.