Artigo
Elongamento do enxerto de tendões do músculo grácial e semitendinoso humanos: estudo realizado em cadáveres de adultos jovens
Fecha
2005-01-01Registro en:
Acta Ortopédica Brasileira. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 13, n. 1, p. 28-30, 2005.
1413-7852
10.1590/S1413-78522005000100007
S1413-78522005000100007
S1413-78522005000100007.pdf
5493452207047677
Autor
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumen
Na cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho, os enxertos de tendões autólogos são a principal opção como substitutos ligamentares. Entretanto, uma das razões da falha da reconstrução ligamentar com tecidos moles é o estiramento ou elongamento do enxerto com o tempo. Neste trabalho, foram ensaiados oito tendões do músculo grácil e oito do músculo semitendinoso humanos, obtidos de quatro cadáveres do sexo masculino, com idade média de 24,5 anos. Cada tendão foi submetido a uma deformação relativa constante de 2,5% durante 600 s, com registro contínuo do relaxamento de força. A seguir, o tendão retornava ao seu comprimento inicial e era mantido num período de repouso de 300 s. Após este intervalo, um segundo ensaio, semelhante ao primeiro, era realizado. A velocidade de carregamento empregada foi de 10% do comprimento inicial do corpo de prova por segundo. Foram obtidos valores de força inicial, com 300 s e 600 s nos dois ensaios. A análise estatística sugere um comportamento mecânico mais uniforme para o tendão do músculo semitendinoso quando comparado ao tendão do músculo grácil. In the anterior cruciate ligament knee surgery reconstruction, autologous tendons graft remains as a main option as substitutive ligaments. However time effect on graft elongation is the main reason of ligament reconstruction failure. Traction tests have been performed on eight gracilis as well as on eight semitendinosus human muscles tendons obtained from four male cadavers at an average of 24.5 years. Each tendon specimen has been submitted to a deformation of 2.5% of its initial length for a time interval of 600 s with continuous recording of the corresponding force relaxation. The tendon specimen was then kept at rest for 300 s as soon as it returned to its initial length. The same specimen was then submitted to a similar test. Deformation rate for both tests was 10% of its initial length per second. Initial force values were obtained for resting time interval of 300 s as well as for 600 s. Statistical analysis suggests that the semitendinosus muscle tendon exhibits a more uniform mechanical behavior, as compared to gracilis muscle.