Artigo
Comparação entre acuidade visual e photoscreening como métodos de triagem visual para crianças em idade escolar
Fecha
2012-12-01Registro en:
Revista Brasileira de Oftalmologia. Sociedade Brasileira de Oftalmologia, v. 71, n. 6, p. 358-363, 2012.
0034-7280
10.1590/S0034-72802012000600003
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WOS:000313987800003
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9420249100835492
8727897080522289
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumen
OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade do aparelho photoscreener na detecção de alterações oculares em crianças informantes, comparando os dados à acuidade visual obtida pela tabela E de Snellen. MÉTODOS: Foram avaliadas 500 crianças de idades entre 5 e 12 anos, de escola do município de Botucatu, estado de São Paulo. As crianças foram submetidas ao teste de acuidade visual pela tabela E de Snellen e foram fotografadas utilizando-se o aparelho photoscreenerTM system model MTI-PS100, seguindo-se a análise das fotos obtidas. RESULTADOS: Houve concordância negativa (criança com boa acuidade visual e teste negativo com o photoscreener) em 81,0%; concordância positiva (acuidade visual alterada e teste positivo) em 7,6% e não houve concordância de resultados em 11,0% dos casos. CONCLUSÃO: A avaliação comparativa entre o método da acuidade visual pela tabela E de Snellen e o photocreener para detecção de problemas visuais mostrou alta concordância. Os autores sugerem entretanto, a triagem usando tabelas de acuidade visual quando se trata de crianças informantes, devido aos custos com o aparelho. PURPOSE: To evaluate the sensitivity of the photoscreener equipment to detect ocular changes in informative children comparing with the data obtained by the E Snellen´s table. METHODS: We evaluated 500 children between 5 and 12 years old, from a school of Botucatu city, São Paulo state. The children were submitted to a visual acuity test using the Snellen´s E Table and were photographed with the photoscreenerTM system model MTI-PS100, following the photos' analyze. RESULTS: There were negative agreement (children with a good visual acuity and a negative test with the Photoscreener) in 81.0%; positive agreement (children without a good visual acuity and a positive test) in 7.6% and there was no agreement of the results in 11.0% (9) of the cases. CONCLUSION: The comparative analysis between the visual acuity test using the Snellen's E table and the photoscreener to detect visual problems showed high agreement. However, the authors suggest that the visual screening should be made by using the visual acuity Tables when the children examined are in informer age, because of the costs of the equipment.