Artigo
Cell and humoral immunity in endemic pemphigus foliaceus
Fecha
1995-02-01Registro en:
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical, v. 37, n. 1, p. 25-34, 1995.
0036-4665
10.1590/S0036-46651995000100005
S0036-46651995000100005
S0036-46651995000100005.pdf
6486557387397806
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumen
Foram avaliados dezesseis doentes portadores de pênfigo foliáceo endêmico, dez com a forma localizada da doença (Grupo G1) e seis com a forma disseminada (Grupo G2), com os objetivos de correlacionar o quadro clínico e laboratorial desses pacientes com o perfil imunológico dos mesmos, e verificar a relação dos títulos dos anticorpos antiepiderme circulantes, identificados pela imunofluorescência indireta, com intensidade da lesão e com a evolução das lesões em tratamento. Foram realizados: hemograma completo, quantificação de subpopulação de células mononucleares por anticorpos monoclonais e estudo da transformação blástica de linfócitos e quantificação de anticorpos circulantes por meio da reação de imunofluorescência indireta. Observou-se leucocitose principalmente no grupo G2, diminuição dos valores relativos das subpopulações de linfócitos CD3+ e CD4+ e tendência à diminuição dos valores relativos da subpopulação CD8+ nos doentes (Grupos G1 e G2). Os índices de transformação blástica de linfócitos frente à fitohemaglutinina revelaram níveis mais elevados nos doentes (Grupos G1 + G2), que nos controles. A reação de imunofluorescência indireta foi positiva em 100% dos doentes do grupo G2 e em 80% do grupo G1 A mediana dos valores dos títulos foi maior no grupo G2, quando comparado com o grupo G1. A análise global dos resultados permite concluir que a imunidade celular está preservada, e que existe uma relação entre os títulos de anticorpos obtidos à reação de imunofluorescência indireta e extensão da lesão cutânea. A study was conducted on 16 patients with pemphigus foliaceus, ten of them with the localized form (group G1) and six with the disseminated form (group G2). These patients were submitted to full blood counts, quantitation of mononuclear cell subpopulations by monoclonal antibodies, study of blastic lymphocyte transformation, and quantitation of circulating antibodies by the indirect immunofluorescence test, in order to correlate their clinical signs and symptoms and laboratory data with their immunological profile, and to determine the relationship between circulating autoantibody titers and lesion intensity and course of lesions under treatment. Leucocytosis was observed especially in group G2. All patients showed decreased relative CD3+ and CD4+ values and a tendency to decreased relative values of the CD8+ subpopulation. Blastic lymphocyte transformation indices in the presence of phytohemagglutinin were higher in patients (group G1+G2) than in controls. The indirect immunofluorescence test was positive in 100% of G2 patients and in 80% of G1 patients. The median value for the titers was higher in group G2 than in group G1. Analysis of the results as a whole permits us to conclude that cell immunity was preserved and that there was a relationship between antibody titers detected by the direct immunofluorescence test and extent of skin lesions.