Artigo
Double muscle innervation using end-to-side neurorrhaphy in rats
Fecha
2012-01-01Registro en:
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 130, n. 6, p. 373-379, 2012.
1516-3180
10.1590/S1516-31802012000600004
S1516-31802012000600004
WOS:000313867900004
S1516-31802012000600004.pdf
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
University Hospital Department of Plastic Surgery
Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL)
Resumen
CONTEXTO E OBJETIVO: Uma das técnicas utilizadas para tratamento da paralisia facial é a dupla inervação muscular com neurorrafia término-terminal, seccionando-se nervos sadios. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de dupla inervação muscular através de neurorrafia término-lateral e a manutenção da inervação. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo experimental desenvolvido no Centro de Pesquisa Experimental da Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp. MÉTODOS: Cem ratos foram distribuídos em cinco grupos: G1, controle; G2, secção do nervo fibular; G3, o nervo tibial foi seccionado e o coto proximal suturado na lateral do nervo fibular íntegro; G4, 120 dias após a cirurgia do G3, o nervo fibular foi seccionado proximal à neurorrafia; G5, 120 dias após a cirurgia do G3, os nervos fibular e tibial foram seccionados proximal à neurorrafia. RESULTADOS: Após 150 dias da cirurgia, não foi observada variação na massa do músculo tibial ou no diâmetro das fibras musculares no G3, porém, houve redução do diâmetro da fibra axonal do nervo fibular distal à neurorrafia. Embora, no G4, tenha ocorrido atrofia do músculo tibial cranial 30 dias após a secção do nervo fibular, os resultados do teste eletrofisiológico e da medida do diâmetro axonal confirmaram a ocorrência de reinervação muscular. CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem que a dupla inervação muscular não ocorreu através da neurorrafia término-lateral; o nervo tibial não foi capaz de manter a inervação muscular após a secção do nervo fibular; contudo, ocorreu reinervação muscular 30 dias após a secção do nervo fibular. CONTEXT and OBJECTIVE: One of the techniques used for treating facial paralysis is double muscle innervation using end-to-end neurorrhaphy with sectioning of healthy nerves. The aim of this study was to evaluate whether double muscle innervation by means of end-to-side neurorrhaphy could occur, with maintenance of muscle innervation. DESIGN and SETTING: Experimental study developed at the Experimental Research Center, Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp. METHODS: One hundred rats were allocated to five groups as follows: G1, control group; G2, the peroneal nerve was sectioned; G3, the tibial nerve was transected and the proximal stump was end-to-side sutured to the intact peroneal nerve; G4, 120 days after the G3 surgery, the peroneal nerve was sectioned proximally to the neurorrhaphy; G5, 120 days after the G3 surgery, the peroneal and tibial nerves were sectioned proximally to the neurorrhaphy. RESULTS: One hundred and fifty days after the surgery, G3 did not show any change in tibial muscle weight or muscle fiber diameter, but the axonal fiber diameter in the peroneal nerve distal to the neurorrhaphy had decreased. Although G4 showed atrophy of the cranial tibial muscle 30 days after sectioning the peroneal nerve, the electrophysiological test results and axonal diameter measurement confirmed that muscle reinnervation had occurred. CONCLUSION: These findings suggest that double muscle innervation did not occur through end-to-side neurorrhaphy; the tibial nerve was not able to maintain muscle innervation after the peroneal nerve had been sectioned, although muscle reinnervation was found to have occurred, 30 days after the peroneal nerve had been sectioned.