Artigo
Experimental dermatophytosis in hamsters inoculated with Trichophyton mentagrophytes in the cheek pouch
Fecha
2001-02-01Registro en:
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical, v. 43, n. 1, p. 29-32, 2001.
0036-4665
10.1590/S0036-46652001000100006
S0036-46652001000100006
S0036-46652001000100006.pdf
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL)
Resumen
Esse estudo apresenta os resultados obtidos quando da inoculação de Trychophyton mentagrophytes na bolsa jugal do hamster, local imunologicamente privilegiado. Foram utilizados 42 animais: 21 inoculados com 10(6) fungos na bolsa jugal (grupo 1) e, 21 inicialmente inoculados com 10(6) fungos no coxim plantar e, 15 dias após, na bolsa jugal com a mesma quantidade fúngica (grupo 2). Os animais foram sacrificados às 20 h, 3, 7, 14, 30, 60 e 120 dias; foram coletadas amostras da bolsa jugal inoculada, e das patas submetidas ao teste do coxim plantar (TCP). Independente do grupo e do tempo de evolução da infecção, os animais não desenvolveram hipersensibilidade tardia avaliada através do TCP. A pré-inoculação de fungos no coxim plantar não alterou a morfologia das lesões induzidas na bolsa jugal. Assim, nos animais do grupo 1 e grupo 2, a introdução do fungo na bolsa jugal, resultou em lesão focal, constituída por infiltrado inflamatório agudo estéril, com formação de abscesso, que evoluiu para reação macrofágica e, posteriormente, para a resolução mesmo na ausência de resposta imune detectável pelo TCP. Nossos resultados indicam que, apesar do importante papel da resposta imune na regressão espontânea da dermatofitose, outros fatores são, também, parte integral da defesa contra esta infecção fúngica. This study presents the results of T. mentagrophytes inoculation in the cheek pouch of the hamster, an immunologically privileged site. Forty two animals were used: 21 inoculated with 10(6) fungi in the cheek pouch (group 1) and 21 inoculated initially with 10(6) fungi in the foot pad and 15 days later in the cheek pouch, with the same amount of fungi (group 2). Animals were sacrificed at 20 hours, 3, 7, 14, 30, 60, and 120 days; samples from inoculated cheek pouch, and foot pads submitted to the foot pad test (FPT), were collected. Independent of group and time of evolution of infection, animals did not develop delayed hypersensitivity evaluated through the FPT. The pre-inoculation of fungi in the foot pad did not change the morphology of lesions induced in the cheek pouch. Therefore, in animals of group 1 and 2, the introduction of the fungus in the cheek pouch resulted in focal lesion composed of a sterile acute inflammatory infiltrate, with abscess formation that evolved to a macrophagic reaction, and later to resolution even in the absence of immune response detectable by FPT. Our results indicate that in spite of the important role of the immune response in the spontaneous regression of dermatophytosis, other factors are also an integral part in the defense against this fungal infection.