Artigo
Stpahylococcus aureus biofilms on central venous haemodialysis catheters
Fecha
2005-12-01Registro en:
Brazilian Journal of Microbiology. Sociedade Brasileira de Microbiologia, v. 36, n. 4, p. 342-346, 2005.
1517-8382
10.1590/S1517-83822005000400007
S1517-83822005000400007
S1517-83822005000400007.pdf
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Resumen
As infecções devido a biofilmes bacterianos são comuns em pacientes sob tratamento em hemodiálise. Neste estudo, 16 pacientes (7 homens, 9 mulheres, de 22 a 81 anos, média 50 anos de idade), com um total de 25 cateteres de hemodiálise (3 de triplo-lúmen e 22 de duplo-lúmen) de poliuretano inseridos em veia subclávia foram estudados. Os cateteres permaneceram no local de 3 a 91 dias (média de 47 dias). Os cateteres foram removidos devido ao: mau funcionamento (44%), suspeita de infecção relacionada ao cateter (20%), viabilidade de um acesso permanente (16%), remoção acidental (12%), sinais e sintomas de infecção no local da inserção do cateter (4%) e contaminação exógena (4%). Culturas positivas de ponta foram observadas em sete cateteres (28%), concomitantemente com três culturas positivas de sangue. Das culturas de sangue foram identificados Staphylococcus aureus (12%) e de uma das conexões foi isolado S. aureus. Biofilmes foram observados sobre todas as pontas de cateteres. Os S. aureus isolados do sangue e cateter (ponta e conexão) eram resistentes a pencilina e sensíveis a azitromicina, ciprofloxacina, clindamicina, cloranfenicol, gentamicina, oxacilina, rifampicina, sulfametoxazole, tetraciclina e vancomicina. As cepas de S. aureus isoladas de sangue, ponta de cateter e conexão foram consideradas idênticas devido à coincidência do perfil de sensibilidade. E similaridade genética, avaliada por meio de ribotipagem. Biofilm bacterial infections are common in patients undergoing treatment with haemodialysis. This study involved 16 patients (7 males, 9 females; ages from 22 to 81 with an average age of 50) who had had a total of 25 temporary haemodialysis polyurethane catheter insertions into the subclavian vein (22 dual-lumen and 3 triple-lumen). The catheters remained in place from 3 to 91 days, on an average of 47 days. The reasons for catheter removal were: bad functioning (44%), suspicion of catheter-related infection (20%), availability of permanent access (16%), accidental removal (12%), signs and symptoms of infection at the site of catheter insertion (4%), and exogenous contamination (4%). Positive tip cultures were observed on seven of the catheters (28%), showing three positive blood cultures. The Staphylococcus aureus were identified in 12% of the blood cultures and isolated from one of the hubs, and biofilms were observed on all catheter tips. The S. aureus retrieved from both blood and catheters (tips and hubs) were resistant to penicillin and susceptible to azithromycin, ciprofloxacin, clindamycin, chloramphenicol, gentamicin, oxacillin, rifampin, sulfamethoxazole, tetracycline, and vancomycin. The S. aureus strains isolated from both blood and catheters (tips and hubs) were considered to be identical based on antibiotic susceptibility patterns and genetic similarity assessed using an automated ribotyping system.