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Attitude of art, art attitude: the performatic Dandyism of Gilbert & George
Atitude de arte, arte da atitude: o Dandismo performático de Gilbert & George
Autor
Adverse, Angelica Oliveira
Resumen
The article deals with the relationship between Dandyism and the performance work developed by Gilbert & George. We intend to demonstrate how the idea of living sculpture was aligned with the rigorous discipline of the technology of the self, through which artists transcended the process of representing the scene. We will present how the notions of the attitude of art and the art of attitude, introduced in the performance by Gilbert & George, were associated with the processes of subjectivation of Dandyism that gave life to an aesthetic character. This body practice introduced in art has contributed to a post-dramatic attitude. We intend to point out how Dandyism relates to the performance work of Gilbert & George in the process of "de-dramatization" and is partly responsible for reorganizing the perceptual patterns of the scene and the relation of the artist to his own body. Our hypothesis starts from the question of the body-art, observing how the practices of the culture of the self contribute to the reinvention of the artist as a work of art. O artigo trata da relação entre o Dandismo e o trabalho de performance desenvolvido por Gilbert & George. Pretendemos demonstrar como a ideia da escultura-viva se alinhava à rigorosa disciplina da tecnologia de si, por meio da qual os artistas transcendiam o processo de representação da cena. Apresentaremos como as noções da atitude de arte e arte da atitude introduzidas na performance por Gilbert & George se associavam aos processos de subjetivação do Dandismo que conferiam à vida um caráter estético. Esta prática corporal introduzida na arte contribuiu para se pensar uma atitude pós-dramática. Pretendemos apontar como o Dandismo se relaciona no trabalho performático de Gilbert & George com o processo de “des-dramatização”, sendo, em parte, responsável por reorganizar os padrões perceptivos da cena e a relação do artista com o seu próprio corpo. Nossa hipótese parte da questão do corpo-artístico, observando como as práticas do cultivo do si contribuem para a reinvenção do artista como obra de arte.