dc.creatorde Queiroz, Amilton Freire
dc.date2015-05-07
dc.date.accessioned2022-10-05T00:05:36Z
dc.date.available2022-10-05T00:05:36Z
dc.identifierhttps://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/55402
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3877484
dc.descriptionA pauta principal deste artigo ampara-se no escopo de examinar a poética da travessia no romance O Outro Pé da Sereia (2006), de Mia Couto. Para perambular nessa frutuosa paisagem ficcional, serão articuladas as bússolas teórico-metodológicas lapidadas por Tania Franco Carvalhal, Silviano Santiago, Benjamim Abdala Júnior, Laura Cavalcante Padilha, Eneida Maria de Souza, Zilá Bernd, Maria Zilda Ferreira Cury, Daniel Henri-Pageaux, Édouard Glissant, Linda Hutcheon, Homi Bhabha e Edward Said. Com as chaves de leitura gestadas por esses intelectuais, espera-se entrar pelas portas do romance miacoutiano, de tal forma a lê-lo sob o limbo temático dos laços de solidariedade estabelecidos em torno da construção de cenas literárias alicerçadas na figuração de atores narrativos que modulam na frequência do pensamento da fronteira, do rizoma, da errância e das redes. Passeando na encruzilhada desse rizoma de solidariedade, olhado sob os auspícios da poética da travessia, o presente trabalho movimenta-se rumo ao mapeamento de percursos de personagens que se despem das clausuras da raiz monolíngue, como ensina Glissant (2011), para tornam-se seres errantes que peregrinam nas zonas opacas dos paradoxos da violência física e simbólica imputada à(s) África(s).  A partir da leitura transversal desses lugares de trocas, intercâmbios, desvios, deriva, fragmentação, hibridismo e mestiçagem, quer-se projetar um balbucio que culmine por mapear as passagens e os transportes interculturais operados no plano das textualidades ficcionais contemporâneas. Em face disso, nosso olhar ancora-se na lição de que ler e analisar um texto literário é saber que ele esgarça a fronteira literária, convocando a moldura de outros campos do saber, conforme pontua Eneida Souza. Destarte, para fechar com a prestimosa metáfora de Tania Carvalhal, busca-se rastrear os encontros na travessia (1991), haja vista os encontros contribuírem, em última instância, para investigar os modos de abertura ao Outro na cartografia das cenas rizomáticas, fronteiriças e errantes grafadas no palco da letra de Mia Couto.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt-BR
dc.relationhttps://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/55402/33679
dc.sourceRevista Conexão Letras; v. 8 n. 9 (2013): Quando foi o pós-colonial? Diálogos, perspectivas e limiares nas literaturas luso-africanaspt-BR
dc.source2594-8962
dc.source1980-332X
dc.titleNa canoa de Mia Couto: a poética da travessia em 'O outro pé da sereia', de Mia Coutopt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typeArtigo avaliado pelos parespt-BR


Este ítem pertenece a la siguiente institución