Nowadays we are increasingly subordinated by the excesses of stimuli that result in the (de)formation of our senses, including during our free time. In this article, we questioned the production of the sight and its role in the tourism context. Based on the follow-up of 4 excursions in the Southern Region of Brazil and 15 interviews, we observed that previous images and the constant orientation of the tourist’s sight determine an experience devoid of perceptibility, requiring photographic record as a resource for memory. We conclude that vision stimuli and the act of looking consist in entertainment, which results in the strengthening of the process of sensory alienation. No contemporâneo, estamos cada vez mais subordinados aos excessos de estímulos que acarretam na (en)formação dos nossos sentidos, inclusive no tempo livre. Neste texto, perguntamos sobre a produção do olhar e seu papel no contexto do turismo. A partir do acompanhamento de 4 excursões realizadas na Região Sul do Brasil e de 15 entrevistas, observamos que as imagens prévias e a orientação constante do olhar do turista determinam uma experiência desprovida de perceptibilidade, exigindo o registro fotográfico como recurso para a memória. Concluímos que os estímulos à visão e o ato de olhar constituem-se em entretenimento, ao que decorre o fortalecimento do processo de alienação sensorial.