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DRAMATURGY IN "POST-DRAMATIC" TIMES
A DRAMATURGIA NO TEMPO DO "PÓS-DRAMÁTICO";
A DRAMATURGIA NO TEMPO DO "PÓS-DRAMÁTICO"
Autor
Danan, Joseph
D. Massa, Trad. de Clóvis
Resumen
There’s something deeply transforming the theater. Hans-Thies Lehmann had the merit of nominate this phenomenon by proposing the notion of "post-dramatic theater" - even though this expression is arguable to the extent that these new forms do not necessarily nullify the drama. Twentieth-century theater was based on the paradigm of "art in two moments" (Henri Gouhier). The author writes a play, and then the director picks it up and assembles it. This is Artaud's utopia, that of a "unique creator" that seems to take shape in this early 21st century. Dramaturgy is inevitably affected by this evolution: obviously, in its first sense, an art of writing a play, when writing and staging occur in the same movement; but also in its modern sense, when the term applies to the passage to a scene of a pre-existing room. Between the transformation of a dramatic work into a material for the scene, regardless of its dramatic structure, and the imposition of a rigid "reading grid", there should still be room for open and sensitive dramaturgy, creating the conditions for a experience for the public.Keywords Dramaturgy. Dramaticity. Dramatic writing. "Post Dramatic" Theater. Performance. Experience. Algo está transformando profundamente o teatro. Hans-Thies Lehmann teve o mérito de nomear esse fenômeno, propondo a noção de "teatro pós-dramático" – mesmo que essa expressão seja discutível na medida em que essas novas formas não necessariamente anulam o drama. O teatro do século XX se baseou no paradigma de uma "arte em dois momentos" (Henri Gouhier). O autor escreve uma peça, depois o diretor a pega e a monta. Essa é a utopia de Artaud, a de um "criador único", que parece tomar forma nesse início do século XXI. A dramaturgia se encontra inevitavelmente afetada por essa evolução: obviamente, em seu primeiro sentido, a arte de escrever uma peça, quando a escrita e a encenação ocorrem no mesmo movimento; mas também em seu sentido moderno, quando o termo se aplica à passagem para a cena de uma sala pre-existente. Entre a transformação de uma obra dramática em um material para a cena, sem levar em conta sua estrutura dramática, e a imposição de uma rígida "grade de leitura", ainda deveria haver espaço para uma dramaturgia aberta e sensível, criando as condições de uma experiência para o público. Algo está transformando profundamente o teatro. Hans-Thies Lehmann teve o mérito de nomear esse fenômeno, propondo a noção de "teatro pós-dramático" – mesmo que essa expressão seja discutível na medida em que essas novas formas não necessariamente anulam o drama. O teatro do século XX se baseou no paradigma de uma "arte em dois momentos" (Henri Gouhier). O autor escreve uma peça, depois o diretor a pega e a monta. Essa é a utopia de Artaud, a de um "criador único", que parece tomar forma nesse início do século XXI. A dramaturgia se encontra inevitavelmente afetada por essa evolução: obviamente, em seu primeiro sentido, a arte de escrever uma peça, quando a escrita e a encenação ocorrem no mesmo movimento; mas também em seu sentido moderno, quando o termo se aplica à passagem para a cena de uma sala pre-existente. Entre a transformação de uma obra dramática em um material para a cena, sem levar em conta sua estrutura dramática, e a imposição de uma rígida "grade de leitura", ainda deveria haver espaço para uma dramaturgia aberta e sensível, criando as condições de uma experiência para o público. Palavras-chaveDramaturgia. Dramaticidade. Escrita dramática. Teatro “Pós-dramático”. Performance. Experiência.