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Regional inequalities in electricity access versus quality of life in Brazil
Desigualdades regionais no acesso à eletricidade versus qualidade de vida no Brasil
Autor
Padilha Thives, Liseane
Ghisi, Enedir
Thives Júnior, Juarez Jonas
Resumen
One of the main inequalities in Brazil is related to electricity access and distribution. On average, 99.7% of the population have access to some type of energy, varying from 99.1% to 99.9% among the Brazilian states. However, 600 thousand Brazilians still have no access to electricity. This paper aims to relate the distribution of electricity to social and spatial inequalities in Brazilian regions. An evaluation concerning the Brazilian region's population, territorial area, and per capita income was performed. Regarding electricity access and distribution, an extensive assessment of the current Brazilian electricity sector was carried out. The findings showed that the north and northeast regions have lower per capita income, lower electricity consumption and lower electricity access than the other regions. Improving quality of life, job offer, and access to education are challenges to be faced, but the energy policy in Brazil does not yet properly contemplate these. Uma das principais desigualdades do Brasil está relacionada ao acesso e distribuição de energia elétrica. Em média, 99,7% da população tem acesso a algum tipo de energia, variando de 99,1% a 99,9% entre os estados brasileiros. No entanto, 600 mil brasileiros ainda não têm acesso à energia elétrica. Este artigo tem como objetivo relacionar a distribuição de energia elétrica às desigualdades sociais e espaciais nas regiões brasileiras. Foi realizada uma avaliação referente à população das regiões brasileiras, área territorial, e renda per capita. Com relação ao acesso e distribuição de eletricidade, foi realizada uma avaliação do atual setor elétrico brasileiro. Os resultados mostraram que as regiões Norte e Nordeste apresentam menor renda per capita, menor consumo de energia elétrica e menor acesso à energia elétrica do que as demais regiões. Melhorar a qualidade de vida, a oferta de empregos e o acesso à educação são desafios a serem enfrentados, mas a política energética do Brasil ainda não os contempla adequadamente.