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O FENÔMENO COLONIAL ENTRE A BRUXARIA E A TEORIA CRÍTICA. PENSAR ALIANÇAS A PARTIR DO XAMANISMO MAPUCHE.
Autor
da Costa Maciel, Lucas
Resumen
A intenção deste artigo é produzir um contraste comparativo entre dois conjuntos de teorias em torno daquilo que se conhece como o fenômeno colonial: o “pensamento crítico”, por um lado, e a “teoria Mapuche”, por outro. Desta comparação, evidenciaremos uma série de pressupostos que as animam, assemelhando-as e diferenciando-as em diferentes termos. A partir daí argumentaremos a necessidade de que a teoria crítica abra espaço em seu léxico de mundo para as teorias daqueles que consideram ser “povos colonizados” ou “subalternos”, a depender dos autores. Tal abertura corresponderia à possibilidade de constituir alianças contra o colonialismo, um fenômeno reconhecidamente multifacetado. Para isso, nos valeremos de uma discussão etnográfica sobre as noções Mapuche de saúde e doença, entre outras coisas.