info:eu-repo/semantics/article
Dental fear and oral health: cross-sectional evaluation of the cycle of dental fear theory among Brazilian undergraduate students
Medo odontológico e saúde bucal: avaliação transversal do ciclo do medo entre universitários brasileiros
Autor
Dias, Valesca Doro
Prux, Amanda Toneta
Schuch, Helena Silveira
Cademartori, Mariana Gonzalez
Karam, Sarah Arangurem
Costa, Vanessa Polina Pereira da
Corrêa, Marcos Britto
Azevedo, Marina Sousa
Demarco, Flávio Fernando
Resumen
Aim: To evaluate the presence of dental fear among Brazilian undergraduate students and to observe whether the cycle of dental fear theory applies to this population. Materials and methods: A cross-sectional study were conducted with first year students of the Federal University of Pelotas, Brazil, in 2016. Sociodemographic data, dental fear, as well as the use of dental services and perception of caries and dental pain were collected through a self-administered questionnaire. The exposure was dental fear, and the outcomes included dental visit pattern, experience of dental caries and dental fear and self-rated oral health (SROH). Sociodemographic characteristics were included as aconfounding factor. To test the association between dental fear and the outcomes, Poisson regression models with robust variance were used, to estimate Prevalence Rations and Confidence Intervals. Results: 2,014 undergraduate students were evaluated and 22.4% of them reported dental fear. Those who reported dental fear had a higher prevalence of not visiting the dentist in the last year and, among those who visited, to have had only a pain/problem-oriented visit. Additionally, having fear increased the presence of dental caries, dental pain and negative SROH. Discussion: Our findings suggest the presence of the vicious cycle of dental fear in this population of undergraduate students in southern Brazil. Conclusion: This study provided evidence on the association between dental fear and the lower frequency of dental visit, dental caries, dental pain experience and negative SROH, corroborating with the cycle of dental fear theory. Objetivo: Avaliar a presença do medo odontológico em universitários brasileiros e observar se a teoria do ciclo vicioso do medo é identificada nesta população. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal com universitários ingressantes na Universidade Federal de Pelotas em 2016. Os dados sociodemográficos, medo odontológico, o uso de serviços odontológicos, a percepção de cárie e dor dentária foram coletados através de um questionário auto-administrado. A exposição do estudo foi medo odontológico, e os desfechos incluíram padrão de consulta odontológica, experiência de cárie e dor dentária e autopercepção de saúde bucal. Características sociodemográficas foram incluídas como fatores de confusão. Para testar a associação do medo odontológico com os desfechos, foram utilizados modelos de regressão de Poisson com variância robusta, a fim de estimar as Razões de Prevalência e Intervalos de Confiança. Resultados: Foram avaliados 2.014 universitários, dos quais 22.4% reportaram medo odontológico. Aqueles que reportaram medo odontológico apresentaram uma maior prevalência de não terem ido ao dentista no último ano e, entre os que consultaram, a visita ter sido motivada por dor/problema. Adicionalmente, ter medo aumentou a presença de cárie, dor dentária e autorrelato da saúde bucal negativa. Discussão: Os achados sugerem a presença do ciclo vicioso do medo nesta população de universitários do sul do Brasil. Conclusão: Evidenciou-se a associação entre a presença de medo odontológico e a menor procura por atendimento odontológico, a presença de cárie dentária, dor dentária e saúde bucal autorreportada negativa, corroborando com a teoria do ciclo do medo.