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STATE OF CONFIDENCE AND ANTI-CYCLICAL ECONOMIC POLICY IN A KEYNESIAN MACROECONOMIC MODEL
ESTADO DE CONFIANÇA E POLÍTICA ECONÔMICA ANTICÍCLICA EM UM MODELO MACROECONÔMICO KEYNESIANO
Author
Silva, Guilherme Ricardo dos Santos Souza e
Curado, Marcelo Luiz
Institutions
Abstract
The state of confidence is a key element for understanding the decision-makingprocess of economic agents in Keynesian theory. Despite this, this variable is rarely found informal macroeconomic models. The difficulty in representing mathematically a subjectivevariable and its dependence on the agent’s psychological conditions explain this absence.In this paper we present a formal macroeconomic model that incorporates this elementand discusses its relationship with the fiscal policy implemented by the government. Inconsidering the impact of the state of confidence on the components of aggregate demand,the model reveals the possibility of counterproductive results of an expansionary fiscalpolicy, a result that differs from many traditional Keynesian models. The present papertherefore presents a critique of the Keynesian approaches that necessarily propose the useof expansionist policies in periods of economic slowdown. O estado de confiança é um elemento chave para o entendimento do processo decisório dos agentes na teoria keynesiana. Apesar disso, essa variável raramente é encontrada em modelos macroeconômicos formais. A dificuldade em se representar matematicamente uma variável subjetiva e sua dependência das condições psicológicas dos agentes explicam essa ausência.No presente artigo, apresenta-se um modelo macroeconômico formal que incorpora esse elemento e discute a sua relação com a política fiscal executada pelo governo. Ao considerar o impacto do estado de confiança sobre os componentes da demanda agregada, o modelo revela a possibilidade de resultados contraproducentes de uma política fiscal expansionista, resultado que difere de boa parte dos modelos keynesianos tradicionais. O presente trabalho apresenta, portanto, uma crítica às abordagens keynesianas que propõem necessariamente a utilização de políticas expansionistas em períodos de desaceleração econômica.