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Avaliação da correlação de sorologia e teste de ácido nucleico em doadores de sangue reagentes para o vírus da imunodeficiência humana
Autor
Jacociunas, Laura Vicedo
Brietzke, Cristine Blume
D'Avila, Thiago Ferreira
Santos, Deborah Veiga
Resumen
Introdução: As transfusões sanguíneas começaram a ser realizadas no Brasil no século XX como forma de tratamento terapêutico. Com a descoberta do vírus HIV, a segurança do sangue doado passou a ser prioritária. Assim, candidatos à doação de sangue são submetidos a uma triagem clínica e sorológica, além do teste de ácido nucleico (NAT), obrigatório desde 2014 nos bancos de sangue.Métodos: Estudo retrospectivo através da análise de dados dos doadores de sangue de um Serviço de Hemoterapia em Porto Alegre/RS, nos anos de 2015 a 2017. Avaliando resultados sorológicos e da técnica NAT para HIV. Resultados: Das 28.625 amostras de usuários do serviço de hemoterapia, 41 (0,14%) foram reagentes para o HIV e 21 (0,07%) foram reagente para o teste NAT. Estes dados demonstram uma reatividade duas vezes maior nas amostras de bolsas testadas sorologicamente quando comparadas com a metodologia utilizada no NAT. Discussão: O avanço científico e tecnológico tem auxiliado no que se refere a redução dos riscos de transmissão de doenças infecto-contagiosa por transfusão sanguínea. O teste NAT teve um acréscimo significativo na pesquisa dos vírus para a segurança na liberação de hemocompoentes. O teste foi introduzido nas rotinas de banco de sangue no intuito de reduzir o período de janela imunológica quando comparado aos testes sorológicos, fato este não observado nos anos de coleta de dados no Serviço de Hemoterapia referido neste estudo. Palavras-chave: Sorologia; NAT; HIV; segurança transfusional; hemoterapia