Tesis
Determinantes do rating de instituições financeiras : uma análise em países emergentes e não emergentes
Fecha
2017-05-08Registro en:
GOMES NETO, João Tupinambá. Determinantes do rating de instituições financeiras: uma análise em países emergentes e não emergentes. 2017. 103 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Autor
Gomes Neto, João Tupinambá
Institución
Resumen
As instituições financeiras possuem como função principal a intermediação financeira, captando recursos de unidades superavitárias e emprestando para unidades deficitárias, estando sujeitas a diversos riscos, com destaque para o risco de crédito, associado à inadimplência dos tomadores de recursos. Os Acordos de Basileia visam mensurar o capital mínimo regulatório para as instituições financeiras suprirem eventuais perdas, mediante adequação aos ativos ponderados pelos riscos. Portanto, o rating de crédito das instituições financeiras atribuído pelas principais agências de rating passou a ser acompanhado por: acionistas, investidores, governos e reguladores, como um sinalizador da saúde financeira desse tipo de instituição. A partir do aumento da importância do rating para o setor bancário, surgem questionamentos sobre possíveis diferenças na atribuição de rating de instituições financeiras caso estas estejam sediadas em países emergentes ou não emergentes; e se o rating soberano de um país seria um teto limitador ao rating das instituições financeiras, conforme observado na literatura. Portanto, a pesquisa tem como objetivo avaliar se há diferenças nos determinantes dos ratings de crédito das instituições financeiras, tendo como diferencial, em comparação a estudos anteriores, a segregação dos determinantes do rating das instituições financeiras caso estejam em países emergentes ou não emergentes. A partir das conclusões, também verifica-se que realmente existem diferenças nos determinantes do rating das referidas instituições, caso estejam sediadas em países emergentes ou não emergentes. O tamanho e a qualidade das operações de crédito são as variáveis que mais teriam influência na amostra de instituições financeiras (IF) de países não emergentes, seguidas do rating soberano. Nas instituições sediadas em países emergentes, fica mais evidente que o rating soberano seria o principal determinante do rating dessas instituições, juntamente com um indicador de qualidade dos ativos: participação dos empréstimos sobre os ativos totais.