Tesis
Aqui nós, Magütagü, nascemos e (re)existimos : aspecto histórico das invasões no Alto Rio Solimões, Amazonas
Fecha
2021-11-09Registro en:
FELIPE. Iury da Costa. Aqui nós, Magütagü, nascemos e (re)existimos: aspecto histórico das invasões no Alto Rio Solimões, Amazonas. 2021. 136 f., il. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Autor
Felipe, Iury da Costa
Institución
Resumen
O presente trabalho é resultado de dois anos de estudos no curso de Mestrado no Programa
de Pós-graduação em Antropologia Social, da Universidade de Brasília (UnB). Foi feita
uma revisão bibliográfica da etnologia de estudos e práticas, violências vividas pelo povo
indígena Magüta, durante anos de processo de colonização que continua atualmente no
alto rio Solimões, Amazonas. Analisamos o processo de colonização desde os seus
primeiros contatos com agentes, vividas pelos parentes Magüta, bisavós e anciões, junto
com a sociedade dita civilizada, que violentaram as suas vidas, mentes e modos de
construção social Magüta. Assim, abordamos as forças institucionais como atores sociais
das igrejas, os missionários e os indigenistas estatais e não estatais. Alguns desses agentes
continuam atuando nos dias de hoje, como a igreja como instituição de “integração” dos
Magüta à sociedade envolvente. Também, apresento as formas de (re)existência dos
Magüta, desde as chegadas das frentes colonizadoras, ao processo do que denominei de
“injustiças históricas” vividas pelos Magütagü. Traga a discussão sobre como a vida e o
sistema clânico foi afetado e “transformado”. Os Magüta, diante desse processo de
injustiça histórica, passam por uma “formação” ou transformações socioculturais,
políticas e econômicas nas últimas décadas.