dc.contributor | Cares, Juvenil Enrique | |
dc.contributor | Carneiro, Regina Maria Dechechi Gomes | |
dc.contributor | cennerosa@gmail.com | |
dc.creator | Leite, Raycenne Rosa | |
dc.date.accessioned | 2020-07-07T12:17:15Z | |
dc.date.accessioned | 2022-10-04T16:03:27Z | |
dc.date.available | 2020-07-07T12:17:15Z | |
dc.date.available | 2022-10-04T16:03:27Z | |
dc.date.created | 2020-07-07T12:17:15Z | |
dc.date.issued | 2020-07-07 | |
dc.identifier | LEITE, Raycenne Rosa. Diversidade de Meloidogyne spp., caraterização de nova espécie na cultura do arroz e seleção de fontes de resistência múltipla em Oryza spp. 2020. 201 f., il. Tese (Doutorado em Fitopatologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | |
dc.identifier | https://repositorio.unb.br/handle/10482/39134 | |
dc.identifier.uri | http://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3864090 | |
dc.description.abstract | O arroz (Oryza sativa L.) é o segundo cereal mais cultivado no mundo. O Brasil
desponta como principal produtor dentre os países ocidentais, ocupando a nona posição no
ranking mundial. Um complexo de espécies de nematoides das galhas (NG) foi detectado na
região sul do Brasil causando danos ao cultivo de arroz irrigado. Dentre as espécies
encontradas, além de Meloidogyne graminicola e M. javanica, outras quatro espécies com
perfis de esterase atípicos foram detectadas. A primeira (Est O1) foi identificada recentemente
como M. oryzae através de taxonomia integrativa. A correta identificação e caracterização dos
NG é imprescindível para o manejo adequado em áreas orizícolas. As espécies de
Meloidogyne desse grupo que parasitam o arroz são de difícil identificação, principalmente
por características morfológicas e morfométricas que são muito próximas. Até o momento, o
uso de cultivares resistentes ainda é um dos métodos de manejo mais eficientes para os NG,
mas, infelizmente, fontes de resistência em O. sativa são escassas, variando apenas em
suscetibilidade. Neste estudo relatou-se pela primeira vez no Brasil, a presença de M.
ottersoni infectando arroz irrigado no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Essa espécie
apresentou perfil de esterase sem bandas (Est Ot0). Estudos morfológicos mostraram
características típicas dessa espécie como a configuração da região perineal das fêmeas, muito
diferente das espécies do ‘grupo graminis’ e tamanho dos estiletes de fêmeas e machos,
menores que as demais espécies desse grupo. Também foram realizados estudos citogenéticos
que confirmaram o número de cromossomos já descrito para M. ottersoni (n=18), assim como
o parasitismo no hospedeiro tipo Phalaris arundinacea L. Nas análises filogenéticas as
populações de M. ottersoni se agruparam com 99-100% de bootstrap (sequências ITS, D2D3 e
COXII-16S do rRNA). Para estudos de resistência, quatro espécies selvagens de Oryza e duas
cultivadas (O. sativa e O. glaberrima) foram testadas em casa-de-vegetação para M. oryzae,
M. ottersoni e duas variantes de M. graminicola, avaliados quanto a patogenicidade. Quanto a
variabilidade genética (marcadores RAPD e AFLP) dessas espécies foi observada baixa taxa
de polimorfismo para M. oryzae (17%) e uma alta taxa de polimorfismo para M. ottersoni
(41%) e M. graminicola (83%). Das seis espécies de arroz avaliadas, O. glumaepatula
mostrou-se altamente resistente ou resistente a todas as espécies de Meloidogyne testadas,
podendo ser considerada uma fonte de resistência múltipla. As espécies O. grandiglumis, O.
glaberima e O. alta, em geral, apresentaram bom grau de resistência a todas as espécies de
NG testadas. Já a espécie alógama O. longistaminata apresentou variação quanto a resistência
às diferentes espécies de Meloidogyne. Estudos de histopatologia foram conduzidos com M.
graminicola em O. sativa (suscetível) e O. glumaepatula (resistente), para elucidar os
mecanismos de resistência apresentados por essa espécie de arroz selvagem. Na espécie
suscetível, M. graminicola se desenvolveu normalmente, penetrando em grande quantidade
nas raízes e apresentando fêmeas e massas de ovos aos 17 dias após a inoculação (DAI),
enquanto na resistente, observaram-se atrasos na penetração, reação de hipersensibilidade
(RH) aos 2 DAI, em células ao redor do nematoide e, também, acúmulo de compostos
fenólicos dentro de raras fêmeas e nos sítios de alimentação aos 33 DAI, revelando uma
resposta química pós-infeccional sobretudo precoce. A espécie O. glumaepatula mostrou
múltipla resistência aos NG e alto potencial para uso em programas de melhoramento
genético como doadora de genes para O. sativa. | |
dc.language | Português | |
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dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.title | Diversidade de Meloidogyne spp., caraterização de nova espécie na cultura do arroz e seleção de fontes de resistência múltipla em Oryza spp. | |
dc.type | Tesis | |