dc.contributorPraça, Walkíria Neiva
dc.creatorKoga, Diogo Issaburo Evangelista
dc.date.accessioned2020-07-03T14:07:20Z
dc.date.accessioned2022-10-04T16:00:43Z
dc.date.available2020-07-03T14:07:20Z
dc.date.available2022-10-04T16:00:43Z
dc.date.created2020-07-03T14:07:20Z
dc.date.issued2020-07-03
dc.identifierKOGA, Diogo Issaburo Evangelista. Revisitando a (cor)referencialidade em línguas tupi-guarani. 2020. xiv,107 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38901
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3863812
dc.description.abstractNeste trabalho, revisitamos o sistema de referência de pessoa em três línguas da Família Tupi-Guarani, a saber: Apyãwa (tradicionalmente conhecia por Tapirapé), Tupinambá e Guaraní-Mbyá. Partimos de descrições existentes das referidas línguas, bem como de trabalhos comparativos dessa Família linguística para analisar o comportamento morfossintático dos índices pessoais e o funcionamento da correferência gramaticalizada (nos termos de Wiesemann, 1986) em predicados verbais independentes e dependentes, nomes e posposições. Nosso objetivo é reunir as descrições do sistema referencial das três línguas, compará-las e reanalisá-las a partir de categorias tipológicas mais recentes. Inicialmente, buscamos averiguar a natureza argumental dos índices de pessoa e defender a dupla expressão do argumento nessas línguas, com base em Siewierska (2001), Dixon (2010), Schultze-Berndt (2011), Kibrik (2011) e Haspelmath (2013). De modo a facilitar a comparação entre os sistemas referencias compostos por esses índices, distinguimos três mecanismos que regem a marcação de pessoa nessas línguas: cisão intransitiva (Klimov, 1974), Hierarquia Referencial (Monserrat & Soares, 1983) e correferência (Wiesemann, 1986). O motivo por traz dessa tripartição está em evidenciar o comportamento da referência de pessoa de acordo com dois fatores: i) o tipo de construção; ii) os macro papéis sintático-semânticos que envolvem os argumentos. Assim: o sistema referencial de predicados monovalentes independentes é regido pela cisão intransitiva; o sistema dos predicados divalentes independentes é regido pela Hierarquia Referencial; e o sistema das construções dependentes verbais e não-verbais (nomes e posposições) é regido pela correferência. Dentre os três sistemas, o menos coeso é o correferencial, isso devido a alterações de alinhamento sintático sofridas pela marcação de pessoa em línguas Tupi-Guarani. Alguns estudos investigaram essas alterações e propuseram as seguintes hipóteses: i) um grupo de línguas Tupi-Guarani (subconjuntos I e VIII) estenderam o sistema referencial das construções independentes para as dependentes (Jensen, 1990); ii) a marcação de pessoa do pré-proto-TupiGuarani se alinhava a um padrão ergativo-absolutivo (Jensen, 1998); iii) quanto mais erodida for a ergatividade de uma língua, menos produtiva será a ocorrência dos prefixos correferenciais (Jensen, 1998); iv) a partir dos critérios propostos pela teoria da gramaticalização, recontrói-se uma marcação de pessoa nominativa-acusativa para o pré-proto-Tupi-Guarani (Gildea, 2002). Propomos um diálogo entre essas hipóteses de modo identificar as correlações entre a referência de pessoa, alinhamento sintático e correferência. Por fim, motivados pela hipótese do “caminho da acusativização” proposto por Givón (2001) e atualizado por Queixalós (2004), buscamos identificar quais construções sofrem as mudanças de alinhamento primeiro, e qual o papel desempenhado pela correferência nesse processo.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleRevisitando a (cor)referencialidade em línguas tupi-guarani
dc.typeTesis


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