dc.description.abstract | Essa dissertação tem como objetivo identificar similaridades nas aparições, conceito e
prática elaborados pela artista sul-africana Lhola Amira, em que, problematiza desde a
criação e exportação da conceituação e prática da performance art, e o processo
psicoterapêutico clínico, conforme o diálogo da perspectiva afrocentrada e do
pensamento decolonial. Por meio do encontro-conversa com os artistas Abiniel João
Nascimento e Geovanni Lima (ES), e nossas produções poéticas individuais, a hipótese
dessa pesquisa é que por meio dos símbolos apresentados por Exu: o tempo, a
caminhada, o simbólico e os espaços, se identifica similares e rememora métodos
perecíveis. Diferente do processo psicoterapêutico clínico, no qual, o sujeito é percebido
de maneira individualizada e por um olhar treinado que embranquece as subjetividades
negras, em contrapartida, as aparições propõem a partir de uma ótica de elaboração
coletiva do trauma colonial, lidar com as feridas que sucedem desse sistema e resgatar
formas de cuidado que não são acessíveis para todos/as, visto que, a cidade é utilizada
como campo para causar atrito, violência e opressão cotidianamente a corpos de cores
específicas e que são associados como inferiores. | |