dc.identifier | WOORTMANN, K. Reconsiderando o parentesco. Anuário Antropológico, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 149-185, 1977. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/5975. Acesso em: 19 jan. 2022. | |
dc.description.abstract | Até recentemente, o parentesco constituía a principal área de preocupação da antropología, e grande parte da teoría antropológica íoi gerada, direta ou indiretamente, a partir dos estudos de parentesco. É bem verdade que, mesmo nos dias áureos do “ estrutural funcionalismo” , verdadeira trincheira dos estudos de parentesco, vários antropólogos ocupavam-se com outros problemas também, além do parentesco, como, por exemplo, Malinowsky e Evans Pritchard, com seus estudos sobre magia, religião e bruxaria, ou Firth, com seus estudos sobre economias primitivas e camponesas. No entanto, o parentesco constituía, por assim dizer, a pièce de résistance dos estudos antropológicos. De fato, a antropologia, ou pelo menos uma de suas mais influentes tradições, enquanto campo de investigações distinto no conjunto das ciências sociais, foi construída sobre os alicerces dos estudos de parentesco. | |