Tesis
“O que nós queremos é uma escola com o cheiro do nativo” : os modos de apropriação da escola pelos Tupinambá de Olivença
Fecha
2019-08-20Registro en:
MAGALHÃES, José Carlos Batista. “O que nós queremos é uma escola com o cheiro do nativo”: os modos de apropriação da escola pelos Tupinambá de Olivença. 2019. 112 f., il. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Autor
Magalhães, José Carlos Batista
Institución
Resumen
Neste trabalho buscamos compreender a importância da escola para os Tupinambá de Olivença e como o projeto de educação específica e diferenciada se constitui junto ao Movimento Indígena, atuando na mobilização das famílias, no ajuntamento do povo. Abordamos ainda os desdobramentos ante os processos de luta, na busca por direitos diferenciados. Coube-nos também avaliar alguns conceitos sobre educação indígena específica, diferenciada, bilíngue/multilíngue e intercultural, e a partir de narrativas de sujeitos inseridos nesse processo, refletir sobre que tipo de escola os Tupinambá querem para si e como esta vai se somando à luta do Movimento Indígena na defesa da afirmação da identidade, das tradições culturais e na preservação do território ancestral. Nosso foco central é refletir em que medida e de que forma tem se dado a construção do diálogo intercultural, a fim de pensar sobre os modos e as formas como esses indígenas produziram seu projeto de educação específica e diferenciada, o que é valorizado como conhecimento, quais as tensões e conflitos que envolvem a produção desse conhecimento, e como a escola atua na defesa do território indígena.